Marcelo, Costa e Ferro em missa de homenagem a vítimas dos incêndios de 2017

Vários ministros e autarcas da região atingida pelos fogos de há dois anos fazem balanço dos trabalhos realizados e por realizar.

Fotogaleria
Passaram dois anos desde os incêndios na região de Castanheira de Pêra Daniel Rocha
Fotogaleria
Três principais figuras do Estado estiveram na região Daniel Rocha
Fotogaleria
Missa de homenagem às vítimas Daniel Rocha
Fotogaleria
Assunção Cristas também marcou presença Daniel Rocha

Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa, Ferro Rodrigues, seis ministros e os autarcas dos municípios atingidos pelos fogos de Junho de 2017 participaram nesta segunda-feira numa missa em Castanheira de Pêra de homenagem às vítimas dos fogos que, há dois anos, vitimaram 66 pessoas e feriram cerca de 200 pessoas.

António Costa interrompeu uma reunião com os autarcas de Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vinhos, Góis, Pampilhosa da Serra, Pedrógão Grande, Penela e Sertã para participar na missa à qual se juntou a Marcelo Rebelo de Sousa e Ferro Rodrigues.

No encontro do primeiro-ministro e de vários ministros com os autarcas foi feito um balanço da obra realizada nos últimos dois anos de recuperação da região, e ao início da tarde será assinado um protocolo do executivo com as associações das vítimas dos incêndios de 2017.

A missa contou ainda com a participação da líder do CDS, Assunção Cristas, e com a deputada do PSD Teresa Morais.

Logo após a missa, Marcelo Rebelo de Sousa partiu de imediato e António Costa voltou à Câmara Municipal de Castanheira de Pera para assistir à assinatura do protocolo entre a Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande e a Infra-Estruturas de Portugal, com vista à construção de um memorial de homenagem aos mortos nos incêndios de 2017, que terá a autoria de arquitecto Souto Moura.

Nádia Piazza, presidente da associação, lembrou o dia “em que o impossível se fez real”, segurando as lágrimas ao longo de um discurso em que salientou a importância “de não esquecer” o que aconteceu “para que não volte a acontecer”.

Já António Costa afirmou que o país tem “um dever de memória para todos os que perderam a vida e as suas famílias”, mas, “acima de tudo, um dever de memória para um compromisso com o futuro”. “Um dever para que nunca mais volte a acontecer o aconteceu no dia 17 de Junho de 2017”, acrescentou.

António Costa salientou ainda a importância do memorial de homenagem às vitimas que vai ser construído em Pedrógão Grande, afirmando não se se pode esquecer o que aconteceu há dois anos “para nunca mais voltar à acontecer”.

Sugerir correcção
Ler 13 comentários