Mau tempo provoca danos e obriga a realojamentos nos Açores
Registaram-se na ilha Terceira “queda de andaimes, duas quedas de árvore, obstrução parcial de via por arrastamento de detritos na Estrada Regional na freguesia dos Altares e algumas inundações em habitações”. Na ilha de São Jorge, houve uma “derrocada de pequena dimensão”.
Nove pessoas tiveram de ser realojadas na ilha Terceira, no domingo, devido ao mau tempo que está a afectar os grupos central e oriental dos Açores, informou o Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA).
De acordo com uma nota do Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA), a ilha onde se verificaram mais ocorrências foi a Terceira, com 33 casos, “sobretudo inundações de habitações e de vias, transbordos de cursos de água e quedas de árvore”.
“Na zona oeste da ilha Terceira, entre as freguesias de São Bartolomeu e das Doze Ribeiras, houve necessidade de realojar nove pessoas, situação resolvida pelo Serviço Municipal de Protecção Civil de Angra do Heroísmo e pelo Instituto de Segurança Social dos Açores (ISSA)”, é referido no comunicado.
A maioria dos danos registou-se no concelho de Angra do Heroísmo, com 30 ocorrências, sendo que as restantes três aconteceram no concelho da Praia da Vitória.
Registaram-se ainda na ilha Terceira “queda de andaimes, duas quedas de árvore, obstrução parcial de via por arrastamento de detritos na Estrada Regional na freguesia dos Altares e algumas inundações em habitações”.
Nas operações estiveram envolvidos os bombeiros de Angra do Heroísmo, que contaram com a colaboração dos bombeiros da Praia da Vitória, o Serviço Municipal de Protecção Civil de Angra do Heroísmo e a Direcção Regional das Obras Públicas, sob a coordenação do SRPCBA.
Ainda no grupo central, que esteve sob aviso laranja até às 21h e que se mantém sob aviso amarelo até às 9h, uma derrocada de pequena dimensão obstruiu a via de acesso à Fajã dos Cubres, no concelho da Calheta, ilha de São Jorge, situação que foi “prontamente resolvida”, segundo a Protecção Civil.
No grupo oriental, onde vigora um aviso amarelo devido a chuva e vento fortes, “registou-se a queda de uma árvore em São Miguel e a queda parcial de uma estrutura de uma unidade hoteleira que estava em reparação na ilha de Santa Maria”.
O aviso laranja é o segundo mais grave de uma escala de quatro e é emitido para uma “situação meteorológica de risco moderado a elevado”, já o aviso amarelo é o segundo menos grave e é emitido quando as condições meteorológicas representam um “risco para determinadas atividades”.