Ronaldo já terá sido notificado no caso Mayorga

Jogador português é acusado de violação por uma ex-modelo norte-americana. Cristiano Ronaldo nega todas as alegações.

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Em Outubro de 2018, a polícia de Las Vegas anunciou que reabrira, no mês anterior, uma investigação a uma queixa de violação originalmente apresentada em 2009 por Kathryn Mayorga Reuters/MASSIMO PINCA

Depois de a queixa de violação apresentada pela norte-americana Kathryn Mayorga contra Cristiano Ronaldo ter sido retirada de um tribunal estadual do Nevada e novamente apresentada num tribunal federal dos Estados Unidos, o futebolista português já terá sido notificado pela justiça norte-americana de que o processo irá avançar e de terá de depor no âmbito do caso. A notícia foi inicialmente avançada pelo site norte-americano TMZ e confirmada posteriormente pela agência noticiosa AFP. 

No início do mês, a agência Bloomberg noticiou que a queixa tinha sido retirada de um tribunal estadual do Nevada. No entanto, essa acção não significava que o processo tivesse cessado. Segundo a AFP, os advogados de Kathryn Mayorga estariam com dificuldades em notificar Cristiano Ronaldo, pelo que decidiram voltar a apresentar a queixa numa instância federal.

Ainda segundo a AFP, a defesa do internacional português entregou um requerimento a pedir o arquivamento do processo. Cristiano Ronaldo nega todas as acusações da norte-americana.

Em Outubro de 2018, a polícia de Las Vegas anunciou que reabrira, no mês anterior, uma investigação a uma queixa de violação originalmente apresentada em 2009 por Kathryn Mayorga.

A história do encontro em que o crime teria ocorrido foi contada numa entrevista à revista alemã Der Spiegel. A ex-modelo norte-americana afirma que o jogador português a terá obrigado a praticar sexo anal, no contexto de um encontro consensual, apesar de ter pedido várias vezes a Ronaldo que parasse. 

Posteriormente, Mayorga chegou a um acordo extrajudicial com o jogador: em troca de 375 mil dólares (cerca de 323 mil euros), a norte-americana assinou um acordo de confidencialidade que a proibia de nomear o jogador português no âmbito do caso.

Cristiano Ronaldo sempre negou publicamente a acusação, mas viu-se, em 2018, envolvido numa acção cível que requeria a anulação do acordo de confidencialidade e que o acusava de vários crimes: agressão e abuso sexual, imposição intencional de sofrimento emocional, coacção e fraude, chantagem e conspiração, difamação, abuso de direito.

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