“A Felicidade é uma escada para casa”
Patrícia Reis bate-se por uma sociedade humanista. Para tal, fala do oposto, expõe os traumas dos indivíduos mais solitários.
O título deste texto, frase retirada de As Crianças Invisíveis, é enganador, uma vez que os protagonistas têm poucas hipóteses de alcançar a felicidade e de ascender até essa “casa” que eventualmente os espera. O que a autora relata é a condição de milhares de crianças recolhidas em instituições que esperam ser adoptadas, ou seja, que mantêm perigosamente a esperança de encontrar um espaço onde possam ser crianças com a dose de amor, protecção, carinho, compreensão e empatia que lhes é devido. Até chegar esse dia e ao longo de caminhos sinuosos e feitos de obstáculos, vivem e vão crescendo, sujeitos ao trauma da incerteza.
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