Rui Horta: “Nunca fui um criador fechado no castelo, ou melhor, no convento”

Começa esta quarta-feira em Montemor-o-Novo mais uma edição da Plataforma Portuguesa de Artes Performativas, uma montra que abre Portugal ao mundo e que leva o mundo ao Alentejo. Pretexto para um ponto da situação agora que o Espaço do Tempo leva já quase 20 anos de actividade.

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Rui Horta fotografado no Hospital de Santo ANdré no centro de Montemor-o-Novo Andreia Carvalho
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O piso térreo do Convento de Nossa Senhora da Saudação, visivelmente muito degradado Andreia Carvalho
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O antigo Hospital de Santo André tem corredores luminosos como este Andreia Carvalho

Chegou ao Alentejo há quase 20 anos, vindo da Alemanha, e ficou. Instalou-se num velho convento de Montemor-o-Novo, erguido no século XVI, e fez dele a sede de um projecto que se tornou central na dança e no teatro em Portugal, criando um programa de residências que se estende à performance, à música e às artes visuais. Do convento que as monjas dominicanas deixaram no século XIX e que até ao início dos anos 1960 foi um orfanato, Rui Horta fez uma casa onde muitos criadores se sentem em casa — o Espaço do Tempo.

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