Há três novas crias de leão no Jardim Zoológico de Lisboa
Com o declínio dos leões no seu habitat natural, a reprodução em parques ganha relevância e são agora dez os leões que rugem no Jardim Zoológico de Lisboa.
São dois machos e uma fêmea e têm sete meses de idade: os três novos leões-africanos do Jardim Zoológico de Lisboa serão apresentados esta semana, elevando para dez o número de felinos deste clã. As crias serão amamentadas pela progenitora ao longo de dois anos, período durante o qual os leões aprenderão a caçar, a camuflar-se e a compreender a hierarquia do grupo em que estão integrados, refere o Jardim Zoológico em comunicado.
“De porte majestoso, o leão-africano (Panthera leo) é o maior carnívoro do seu continente”, explica o Jardim Zoológico. Esta espécie está classificada como “vulnerável” pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, em português) e tem vindo a decrescer em grande parte devido à perda dos seus habitats naturais e à caça ilegal para obtenção de troféus, levada a cabo por populações locais. O que faz com que a reprodução em cativeiro “assuma elevada importância”.
O Jardim Zoológico explica ainda que, nesta espécie, o macho é maior e mais pesado do que a fêmea, e tem uma grande juba que começa a aparecer por volta dos três anos de idade. Tanto os machos como as fêmeas têm um tufo de pêlos na ponta da cauda, que utilizam na comunicação com o resto do grupo, juntamente com expressões corporais e rugidos.
As crias serão apresentadas por um biólogo do Jardim Zoológico nas manhãs de quarta-feira a segunda-feira, (de 5 a 10 de Junho, menos na sexta-feira), dias entre os quais decorre a “semana do ambiente” no zoo: serão divulgadas curiosidades sobre os leões e também haverá conversas sobre o ambiente, os plásticos e os oceanos. O Jardim Zoológico acolhe mais de 2000 animais de 300 espécies.