A despedida impossível
Este Papa anda sempre a despedir-se sem nunca o conseguir. Fica com as comunidades e as pessoas que visita e, como nos Actos do Apóstolos, conta as suas experiências para semear outras formas de ser Igreja.
1. Não estamos condenados a repetir os mesmos erros. O Concílio de Florença-Ferrara, de 1442, produziu a seguinte declaração solene: “A Santa Igreja crê, firmemente, confessa e proclama que ninguém, fora da Igreja católica – e não apenas os pagãos, mas também os judeus e os cismáticos – não podem tomar parte na vida eterna, mas irão para o fogo eterno, preparado pelo diabo e os seus anjos (Mt 25-41), a menos que antes do fim da sua vida de novo se lhe tenham unido”. Temos, assim, uma instituição dedicada a meter gente no inferno. Esta Igreja estava divorciada de Jesus Cristo. Pensava que mandava em Deus. Este teria de a consultar acerca dos que merecem o céu e dos que já estão condenados.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.