Com amor, Nick.
Nos últimos três anos, depois da morte do filho, percebeu-se pelos concertos que Nick Cave procurava cada vez mais a interacção com o público. Mas na nova digressão vai mais longe, propondo um espectáculo construído em conjunto com a assistência, onde ele é o centro. É comovente, é divertido, é único. “Sim, estou diferente. Estou mais em conexão comigo e com os outros”, disse ele em Amesterdão.
“Ainda acredita no amor?”, alguém da assistência lhe perguntou. “Acredito nas pessoas, e isso é amor”, respondeu ele, como se quisesse reafirmar um dos propósitos da sua nova digressão, Conversations with Nick Cave, onde parece perspectivar a vida e o estar em palco como um diálogo colectivo ou um espaço onde é possível experimentar o contacto com os outros.
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