“São tempos confusos, e a arte, a música e os afectos podem tornar a realidade mais suportável”

Uma das mais estimulantes cantoras-compositoras da sua geração, a americana Julia Holter vem a Portugal revelar em três concertos o seu último álbum, Aviary, o seu registo mais aventureiro, em que interroga o lugar da sua música no contexto confuso do mundo actual.

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Tonje Thilesen

Não se chega logo lá à primeira. É preciso disponibilidade para o deixar entrar em nós. É como aceder a um lugar sagrado. Todos entram. Permanecer, nem todos. Aviary, o quinto e fascinante álbum da cantora, compositora e teclista americana Julia Holter, de 34 anos, é esse tipo de obra. Foi lançado em Outubro passado e agora vem apresentá-lo a Portugal numa minidigressão que começa esta segunda-feira, no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, passando terça-feira pelo Teatro Municipal da Guarda e quarta-feira pelo Capitólio (numa iniciativa e produção da galeria ZDB) em Lisboa.

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