“Não é o Algarve nem a Comporta. Nem lhe faz falta sê-lo”. É logo a abrir que a edição espanhola da Condé Nast Traveler eleva a “costa de Torres Vedras” a destino que os seus leitores têm de conhecer.
A revista lembra que já tinha destacado “os magníficos vinhos” locais, a propósito de Torres ter sido a Cidade Europeia do Vinho 2018, por isso é natural que também aqui refira as suas tabernas e adegas, enquanto lhe acrescenta ainda o “Carnaval ou a gastronomia”. E, especialmente, a praia e o detalhe de ser “um paraíso natural”, “perfeito para desportos aquáticos”.
"Muito pouco se tem falado” de Torres Vedras, escrevem. “Até agora, claro". A descrição avança por “uma costa selvagem, marcada por zonas verdes e montanhas”, “20km de areias brancas e águas banhadas pelo Atlântico”, que se “converteram numa das mecas do surf de Portugal”. ¨
Santa Cruz e a praia Formosa surgem em destaque, mas também há espaço para falar de história ou poesia: a jornalista segue, inclusive, pelo “Passeio dos Poetas”, no passeio marítimo de Santa Cruz, um tributo a poetas que viveram ou passaram por aqui (Antero de Quental, Kazuo Dan – poeta japonês que passou pela região nos anos de 1970 e escreveu sobre o local – e João de Barros, refere-se).
Com um grande destaque à Noah Surf House (alojamento e restaurantes), a reportagem aponta ainda a “pitoresca” praia de Porto Novo e, entre as praias do Seixo e Mexilhoeira, surpreende-se com outro relevante projecto dos mesmos donos da Noah, o premiado Areias do Seixo, “um dos hotéis mais incríveis que visitámos”, sublinham.
Entre outras propostas, o artigo sugere ainda uma grande caminhada, precisamente pela Grande Rota Linhas de Torres Vedras.