Rangel avisa que “todo o voto fora do PSD é um voto fútil”
Em Esposende, o presidente do partido, Rui Rio, juntou-se à caravana social-democrata num arraial minhoto onde deixou muitas críticas ao Governo do PS.
A uma semana das eleições europeias, Rui Rio e Paulo Rangel fizeram, este domingo, um apelo para que as pessoas vão votar no dia 26 e que coloquem o voto no “PSD, o único partido capaz de derrotar o PS”. “Levem o maior número de pessoas a votar no domingo e há boas razões para votar no PSD”, declarou o presidente dos sociais-democratas.
Num arraial minhoto na Quinta da Malafaia, em Esposende, que juntou 2500 militantes e simpatizantes, Rui Rio disse que “o PSD é o partido mais equilibrado e mais moderado” e deixou, uma vez mais, a garantia de que jamais “se ligará a um partido da extrema -direita ou da extrema-esquerda, ao contrário do PS”. Por seu lado, o cabeça de lista social-democrata sublinhou que a alternativa ao PS nas legislativas é votar no PSD nas eleições europeias. “Todo o voto fora do PSD é um voto fútil, todo o voto no PSD e um voto útil”, atirou em jeito de soundbite. Mas disse mais: “Se quisermos castigar o Governo e o seu cabeça de lista, só há uma solução: é ir votar e travar a abstenção”.
Num discurso sem grandes novidades, o presidente do PSD deteve-se nas políticas sociais para criticar a falta de investimento na saúde que – referiu – tem reflexos nos cuidados prestados à população. E citou mesmo o caso dos doentes oncológicos do Algarve que “não conseguem fazer os seus tratamentos, porque o IPO de Lisboa não dá a resposta que deve dar no quadro do Serviço Nacional de Saúde”.
Rui Rio apontou ainda críticas à economia e disse que “em Portugal temos uma política sustentável” em termos económicos. Não temos uma estratégia para o crescimento”. E voltou a apontar o dedo ao PS por “não ter feito uma única reforma estrutural”. Cavalgando a onda da degradação dos serviços públicos, o líder social-democrata denunciou a falta de resposta do Governo nos transportes, depois de ter criticado o executivo de ter beneficiado às áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa com passes sociais” com preços mais acessíveis. “O Governo baixou os passes sociais nas áreas metropolitanas e esqueceu-se do resto do país, dando apenas algumas migalhas. “Isto não é justo”, denunciou. “Os portugueses têm de ser tratados por igual”.