Os números do (meio) campeonato de Bruno Lage

Os 103 golos marcados igualam um recorde absoluto do Benfica.

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Bruno Lage LUSA/JOSÉ SENA GOULÃO

94,7
É a percentagem de vitórias obtidas pelo técnico do Benfica no campeonato. Ganhou 18 dos 19 jogos que disputou e somou apenas um empate, com o Belenenses SAD, que interrompeu uma sequência de nove triunfos e deu início a outra, completada ontem, no jogo do título, diante do Santa Clara. 

3,8
Média de golos marcados registada na Liga desde que Bruno Lage assumiu o comando técnico, duplicando praticamente o registo do antecessor, Rui Vitória. No total, foram 72 golos em 19 jogos, o que permitiu ao Benfica ultrapassar, pela terceira vez na sua história, a barreira dos 100 golos no campeonato: foram 103 em bom rigor, tal como acontecera em 1963-64 e mais dois do que em  1972-73.

16
Total de golos sofridos, que se juntam aos outros 15 verificados no reinado de Rui Vitória. Em média, os “encarnados” encaixaram 0,9 golos por jogo, tendo ficado distantes do FC Porto, que fechou a época com um total de 20 golos sofridos, o melhor registo da Liga.

27
Bruno Lage distribuiu oportunidades por muitos dos activos do plantel, tendo inclusivamente resgatado jogadores que já estavam desacreditados, como é o caso de Adel Taarabt. Só no campeonato, o técnico utilizou 27 atletas, incluindo os avançados Ferreyra e Castillo, que acabaram por abandonar o clube no mercado de transferências de Inverno. Nessa altura, as “águias” não reforçaram o plantel e o técnico justificou assum a opção: ”Os reforços estão cá dentro”.

56
Raramente deixou substituições por fazer. Foram 56 ao longo da época, algumas para mexerem com o rumo dos acontecimentos, quando a equipa não estava a responder às suas pretensões, outras por motivos disciplinares ou de gestão do tempo de jogo. Neste lote, inclui-se o lançamento do guarda-redes Mile Svilar, aos 88’ do derby com o Sporting, na 20.ª jornada, depois da expulsão de Vlachodimos.

320
Total de remates desferidos pelo Benfica (enquadrados ou fora do alvo) ao longo desta campanha. Em média, os “encarnados” dispararam 16,9 vezes por jogo à baliza contrária, o segundo melhor registo da prova, ligeiramente abaixo do do FC Porto (17,2). As jornadas 24 e 30 foram aquelas em que as “águias” mais alvejaram a baliza do rival, com 25 remates em cada uma das partidas.

81,9
Percentagem de passes bem sucedidos por jogo. Esta média faz do Benfica a melhor equipa da Liga neste dado específico, mas para além do acerto generalizado no gesto técnico, a grande diferença da equipa de Lage face à de Rui Vitória verifica-se no tipo de passe: muito mais vertical, a quebrar linhas do adversário, e muitas vezes efectuado com qualidade pelos centrais, na primeira fase de construção.

56,7
Percentagem média de posse de bola por jogo. Foi na jornada 23, diante do Desp. Chaves, que o Benfica atingiu o valor mais elevado, com 76%, num jogo que terminaria com um triunfo por 4-0. No sentido contrário, a ronda com menos posse de bola foi a da deslocação ao Estádio do Dragão, no qual, apesar do triunfo sobre o FC Porto, os lisboetas (que viram  Gabriel ser expulso aos 77’) registaram somente 40%.

53.454
A média de espectadores que o Benfica de Lage conseguiu atrair ao Estádio da Luz, sendo que a maior enchente da temporada se registou precisamente no embate de ontem, com o Santa Clara (64.064 adeptos nas bancadas). Com Rui Vitória ao leme, o registo médio alcançado tinha sido de 47.560 espectadores por partida.

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