A tarefa (quase) impossível de dar um fim a A Guerra dos Tronos

Este texto não contém spoilers. Os últimos actos são difíceis e a história da televisão prova isso, de Os Sopranos a Perdidos. Para a maior série da actualidade, na ausência dos livros tutelares de George R.R. Martin e com as redes sociais a dramatizarem a missão, foi mais difícil ainda.

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Emilia Clarke interpreta Daenerys Targaryen, a "mãe de dragões" HBO

É a suprema ironia: uma série que define o nosso tempo, uma série que tem como arma narrativa o tempo demorado, uma série na qual milhões de pessoas empenharam horas e anos do seu tempo, está a ver o seu tempo chegar ao fim e está a ser (em parte, e por escolha) vítima do tempo. “Detestaria estar na pele das pessoas que escreveram o último episódio”, dizia ao PÚBLICO Robert J. Thompson, director do Centro Bleier para a Cultura Popular, antes de a oitava e última temporada de A Guerra dos Tronos ter sequer começado. É que os finais são difíceis e a história da televisão prova isso. As séries nem sempre pagam as suas dívidas. 

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