Armand e Ulysse, os dois da vida airada

São frequentemente incluídos numa nova vaga da música popular francesa, embora não acreditem nela — talvez porque já estejam demasiado ocupados a fazer música feliz para o zeitgeist sombrio. Há pouca gente a falhar com tanto charme como os Papooz.

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Há umas semanas atrás, trazíamos aqui Alice et Moi como um dos mais estimulantes rostos de uma nova vaga da pop francesa, responsável por uma reaproximação do público francês à música cantada na sua própria língua — “a música francesa a gostar dela própria”. Não cantando em francês, os Papooz são, porém, um dos mais entusiasmantes grupos da cena francesa no presente — e se, ao ouvirmos Alice, lhe reconhecíamos os ecos de Birkin ou France Gall, aqui, eles chegam de paragens outras: anglo-saxónicas, negras, brancas também. Americanas, acima de tudo: Blue-eyed soul, então, filão que, muito em voga nos setentas, parece estar hoje a atravessar um certo momento revivalista, do qual os Papooz, mas também os Soft Hair, os Silk Rhodes ou os Young Gun Silver Fox, são belíssimos exemplos (curiosamente, todos eles duplas masculinas).

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