Somos todos parvos?

No tempo em que os animais não falavam havia limites para a arrogância, a desvergonha e o impudor no exercício dos direitos...

Tudo começou com a aprovação, numa qualquer comissão da Assembleia da República, de um projecto de lei que entalava o partido do Governo à volta da contagem do tempo de serviço dos professores. Uma inesperada jogada política e o regozijo foi grande por esses gabinetes fora. Sucede que o Governo, ao ver-se entalado e porque não podia ser derrotado por um sindicato, como observou lucidamente Vasco Pulido Valente aqui no PÚBLICO, decidiu entalar quem o entalava. Outra arriscada jogada e todos estávamos a apreciar a desenvoltura com que se moviam as peças do xadrez político.

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