Cristas contrapõe “má cara” de Pedro Marques aos “engraçadinhos” do CDS
A líder do CDS atacou cabeça de lista do PS às europeias durante um almoço na Meda. Nuno Melo acusou o PS e o Governo de terem o “património do calote”.
A presidente do CDS, Assunção Cristas, atacou Pedro Marques, a “má cara do candidato do PS” às europeias e do “desinvestimento, da má execução dos fundos”, em resposta a António Costa que criticou os “candidatos engraçadinhos” da direita.
Um dia depois de ouvir Costa atacar PSD e CDS por apresentarem “candidatos que são muito engraçadinhos para debates de televisão”, Assunção Cristas aproveitou para dar a resposta num discurso para cerca de duas centenas de apoiantes, este domingo, durante um almoço de campanha, em Meda, Guarda.
“Só posso esboçar um sorriso porque António Costa tem um cabeça de lista que é a cara do desinvestimento, a cara da má execução dos fundos, que é cara lamentável de uma governação perdida para o desenvolvimento do nosso país, do mundo rural e do interior. É essa a má cara do candidato PS”, afirmou Cristas, num breve discurso antes do “grande Nuno Melo”, o cabeça de lista do CDS às europeias de 26 de Maio.
A líder centrista elogiou os atributos do candidato centrista, por entre sorrisos da assistência, e afirmou que o CDS “tem uma cara engraçada”, tentando contrapor a diferença com os candidatos socialistas: “[Nuno Melo] é a cara da voz de Portugal na Europa e dos interesses portugueses na Europa”.
O cabeça de lista do CDS, Nuno Melo, atacou PS e Governo, afirmando que, ao contrário do que reclamam, os socialistas não têm o “património das contas certas”, mas sim o “património do calote”.
Nuno Melo citou a notícia da ameaça da Altice de cortar o SIRESP (Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal), sistema de redes de comunicação de emergência e segurança usado, por exemplo, em incêndios, devido a uma dívida de 11 milhões de euros, noticiada há dois dias.
Além desse, os socialistas têm “o património das intervenções do FMI, já lá vão três”, reclamando para a direita “o património das contas certas”. E depois citou o caso do SIRESP, a dívida e disse ter, PS e Governo, o “património do calote”, concluindo: “Pede-se, contrata-se e não se paga.”