Da Quinta da Lage os moradores não querem sair: “Estamos em família”
A Quinta da Lage é um dos bairros que a autarquia da Amadora quer erradicar em breve. Relações de comunidade construídas há meio século levam moradores a não querer sair ou a pedir realojamento em conjunto. Esta semana foram dizer isso à alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, que passou por Lisboa.
Maria Lisete Augusto não tem telefone. Quando alguém a quer encontrar, bate-lhe à porta de casa no interior da Quinta da Lage, um dos vários aglomerados de construção precária do concelho da Amadora. Chegou há 50 anos e “era tudo barracas construídas em madeira”, afirma sorridente esta mulher de 68 anos.
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