Afinal, desdentados podem candidatar-se a guardas-florestais
Rectificações ao texto do concurso para a admissão de guardas-florestais retirou impedimentos de saúde que não permitiam a candidatura.
A Guarda Nacional Republicana rectificou o texto do concurso para a admissão de 200 guardas-florestais, excluindo muitos impedimentos de saúde que estavam no descritos no primeiro concurso.
O Diário da República de sexta-feira divulga a rectificação ao concurso 3055/2019, referindo que para o efeito de selecção dos candidatos, as limitações de ordem funcional previstas no anexo II “são objecto de análise concreta e casuística quanto à incapacitação ou diminuição para a capacidade para o serviço”.
No texto da rectificação são excluídas expressões como sífilis analiticamente comprovada ou sequelas, hepatite viral, infecção por VIH1 ou VIH2, tumores benignos que possam causar má aparência, perturbações do comportamento do humor, mania, doença bipolar, estados depressivos, neuroses, distúrbios relacionados com o stress e somatizações, entre outras doenças e comportamentos.
Constavam dos impedimentos para serem candidatos as pessoas que tivessem tido perda de mais de cinco dentes, não substituídos por prótese, ou existência de menos de 20 dentes naturais (à excepção dos sisos) ou perda de dente cuja localização cause má aparência, entre outros.
Continuam a ser considerados inaptos para as funções de guardas prisionais os candidatos que consumam bebidas alcoólicas, estupefacientes e ou psicotrópicos, reconhecidos nas listas internacionais das Nações Unidas, ou detecção dos seus metabolismos em qualquer dos fluidos biológicos do candidato.
Tendo em conta que esta rectificação pode limitar a oportunidade de apresentação de candidaturas, O comandante-geral da GNR, Luís Francisco Botelho Miguel, concede mais dez dias para quem se queira candidatar ao trabalho.