Investimento chinês cai 41% para 60 milhões de euros no 1.º trimestre

No total, segundo dados do SEF, através dos vistos gold investimento recuou 33% nos primeiros três meses deste ano, para quase 197 milhões de euros.

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Paulo Pimenta

O investimento oriundo da China captado através dos vistos gold caiu 41% no primeiro trimestre, face a igual período de 2018, para 59,6 milhões de euros, segundo dados estatísticos do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

No primeiro trimestre deste ano, o investimento da China proveniente da Autorização de Residência para Actividade de Investimento (ARI), como são designados os vistos gold, totalizou 59.619.100,65 euros, uma redução de 41% face aos 101.307.407,16 euros registados em igual período de 2018.

Até Março foram atribuídos 107 vistos “dourados” a cidadãos chineses, contra 183 ARI atribuídas em igual período do ano anterior.

Já o investimento brasileiro aumentou 3,3% no trimestre, para 43.253.600,72 euros, tendo sido concedidos 58 vistos até final de Março.

No primeiro trimestre de 2018 tinham sido atribuídos 49 vistos gold a cidadãos brasileiros, num total de 41.895.398,75 euros captado através deste mecanismo.

Relativamente ao investimento turco, este registou uma quebra de 58% nos primeiros três meses do ano, face ao período homólogo de 2018, para 18.408.022,17 euros.

No trimestre foram atribuídos 36 ARI a cidadãos turcos, contra 81 concedidos no período homólogo do ano passado, quando o investimento captado ascendeu a 44.211.847,09 euros.

Na lista das cinco nacionalidades mais representativas no âmbito da ARI, a novidade neste primeiro trimestre é o investimento oriundo dos Estados Unidos e Vietname, que substituem a África do Sul e Rússia que integravam a mesma há um ano.

No primeiro trimestre foram atribuídos 14 vistos gold a cidadãos dos Estados Unidos, num investimento total captado de 9.423.000,00 euros, e o Vietname viu ser concedido 12 ARI, no montante de 4.855.000,00 euros.

Nos primeiros três meses de 2018 foram atribuídos 24 vistos gold a cidadãos sul-africanos (investimento de 13,5 milhões de euros), e 16 a nacionais russos (10,8 milhões de euros).

O investimento captado através dos vistos gold recuou 33% no primeiro trimestre, face a igual período de 2018, para 196,8 milhões de euros.