A campanha para a reeleição de Donald Trump, Presidente dos Estados Unidos, em 2020, recolheu mais de 30 milhões de dólares (26,5 milhões de euros) no primeiro trimestre do ano, de acordo com dados fornecidos à agência de notícias Associated Press.

O resultado eleva o montante da campanha para 40,8 milhões de dólares (cerca de 36 milhões de euros)​, um valor sem precedentes angariado numa fase prematura da campanha. A organização informou que 99% das doações corresponderam a 200 dólares ou menos (177 euros), com uma doação média de 34 dólares (30 euros).

Por seu lado, o Comité Nacional Republicano arrecadou 45,8 milhões de dólares (40,5 milhões de euros) nos primeiros três meses do ano, segundo a Associated Press.

Combinado, o esforço reporta agora a 82 milhões de dólares no banco (72 milhões de euros), com 40,8 milhões pertencentes apenas à campanha.

O seu antecessor, Barack Obama, começou a recolher fundos para a sua reeleição apenas a partir do terceiro ano do mandato. Trump, por seu turno, apresentou a documentação necessária para se recandidatar no mesmo dia em que entrou na Casa Branca, em Janeiro de 2017, e tem estado envolvido no financiamento da campanha desde meados desse ano.

Entre os democratas, o dinheiro divide-se por um vasto grupo de candidatos: o senador norte-americano Bernie Sanders lidera o campo democrático no primeiro trimestre, com mais de 18 milhões de dólares (quase 16 milhões de euros), seguido por Kamala Harris, com 12 milhões de dólares (quase 11 milhões de euros) e Beto O'Rourke, com 9,4 milhões de dólares (pouco mais de oito milhões de euros).

Bernie Sanders foi já candidato à nomeação democrata para a presidência dos Estados Unidos em 2016, corrida que acabaria por ser ganha pela ex-senadora e ex-secretária de Estado Hillary Clinton, que perdeu as eleições para Donald Trump.