LISBOA
Crias e férias
Todos os dias
Jardim Zoológico
São oriundos da África do Sul, “zurram” para comunicar e “vestem” de preto e branco. Um nasceu em Outubro de 2018; os outros dois, já em Janeiro e Fevereiro deste ano. São três pequenas crias de pinguins-do-cabo, espécie em perigo que o Jardim Zoológico de Lisboa alberga desde meados do século passado. Os novos habitantes já se tornaram estrelas. E não podem faltar o roteiro de quem queira aproveitar os próximos dias para visitar o zoo, tendo em conta que as férias escolares começam a 8 de Abril. Nesta data arrancam também as Férias no Zoo, que até 22 de Abril chamam os pequenos exploradores (dos três aos 16 anos) a conhecer melhor leões, golfinhos, coalas e outros animais, através de actividades como jogos de pistas, encontros com tratadores, expressão plástica ou contos.
Horário: das 10h às 20h (no Inverno, até às 18h). Férias no Zoo: das 9h às 18h.
Bilhetes a 22€ (adultos), 16€ (seniores) e 14,50€ (crianças dos três aos 12 anos); grátis para crianças até dois anos. Férias no Zoo: 45€ (dia), 154€ (4 dias) ou 190€ (5 dias); inclui alimentação, material e seguro
GAFANHA DA NAZARÉ
Bonecada na palheta
Até 8 de Abril
Vários locais
Fantochadas em sala, pelas ruas, em jardins, com a comunidade. A Gafanha da Nazaré, terra natal do bonecreiro Armando Ferraz, é novamente palco do Palheta - Festival de Robertos e Marionetas. Esta edição não passa sem o tom tradicional do Teatro Dom Roberto da S.A. Marionetas e da Mandrágora. Esta companhia está também presente com O Guardião de Vagalumes (co-produção com a Nuvem Voadora), com o espectáculo de rua comunitário Marés e numa oficina para criar monstros marinhos em esponja. A Partículas Elementares contribui com Eu Quero a Lua!, a Limite Zero vai Em Busca do Planalto Perdido e o Teatro de Ferro propõe Uma Aventura no Espaço. Mas o festival também passa por inovações como W, em que o Teatro de Ferro se junta à Sonoscopia para incorporar os pequenos robôs e dispositivos da Phobos - Orquestra Robótica Disfuncional, ou o concerto inédito dos Paus, banda de bateria siamesa a tocar o álbum Madeira com as marionetas do PIA - Projecto de Intervenção Artística. O Palheta convida também a sair à rua em percursos para descobrir o “catálogo poético de produtos ‘únicos’ (e outras curiosidades) do comércio tradicional”.
Programa completo aqui.
Grátis a 10€
PELO PAÍS
Visitas para moer
Dias 6 e 7 de Abril
Domingo é Dia Nacional dos Moinhos e a data torna a ser pretexto para pôr moinhos de todo o país de portas abertas a visitas e algo mais. Em Vale de Cambra, por exemplo, coze-se a broa num forno comunitário, ao som de um Encontro de Cantadas e Cantarolas. Vagos faz demonstrações nas azenhas Barreto, da Ti Luzia e da Diamantina. A Mealhada sugere uma caminhada pelos trilhos antigos entre os moinhos do Lograssol e de Santa Cristina e adiciona-lhe moagem de cereais, cozedura de pão, oficinas, jogos tradicionais, contos, jograis e um mercadinho. Ansião aproveita para passear pela Serra da Portela em busca de orquídeas selvagens. Na azenha de Santa Cruz (Torres Vedras) confecciona-se O docinho da rainha. Tavira mostra Saberes do pão e cereais com o moleiro Custódio Campos e o construtor Manuel Lourenço, e faz um piquenique com papas de milho à beira do moinho de Cachopo. São apenas alguns entre os mais de 350 moinhos que se associam este ano à iniciativa. É promovida desde 2007 pela Rede Portuguesa de Moinhos, com o apoio da Sociedade Internacional de Molinologia, para “chamar a atenção dos portugueses para o inestimável valor patrimonial dos nossos moinhos tradicionais”.
Lista de moinhos e respectivas actividades aqui.
LISBOA
Peixe com todos
Até 14 de Abril
Pavilhão Carlos Lopes
Espadarte, robalo, bacalhau, salmão, polvo, sapateira, vieira e camarão fazem parte das ementas dos restaurantes que estão instalados no Pavilhão Carlos Lopes, desde o dia 4 de Abril, para se fazerem representar na 12.ª edição do Peixe em Lisboa. São dez no total, cinco deles em estreia. Não são os únicos a fazer água na boca com as suas iguarias à base de peixe e marisco. Regressam as apresentações de chefs, com destaque para Alexandre Silva no encerramento (dia 14, às 15h), o catalão Oriol Castro (dia 12, às 19h) e o primeiro russo a marcar presença, Evgeny Vikentev (dia 9, às 19h30). Regressam também o Mercado Gourmet, os concursos da patanisca e do pastel de nata, os debates e a esplanada.
Horário: das 12h às 24h, excepto dias 6, 12 e 13 (encerra à 1h) e dia 14 (encerra às 17h).
Programa completo aqui.
Bilhetes a 15€ (inclui 6€ a 12€ para consumo)
PORTO DE MÓS
Cabrito e borrego até à Páscoa
De 6 a 21 de Abril
Em Porto de Mós, é a carne que vai à mesa – carne que faz parte das ementas da Páscoa e também da gastronomia da zona. O Festival Gastronómico do Cabrito e do Borrego nasce para “valorizar e divulgar estes dois produtos regionais, nas suas mais diversas formas e, simultaneamente, promover a culinária como património cultural”, anuncia a autarquia. Com arroz, em forno de lenha, à serrana, num ensopado ou em feijoada, são várias as propostas servidas pelos 13 restaurantes do concelho que põem à porta o dístico da primeira edição do festival. São eles Adega do Luís, A Gralha, Arium, Canto da Saudade, Cova da Velha, Dom Abade, Dom Lambuças, O Zé Manel, Recanto dos Sabores, Rito Hall da Serra, Sabores de Sempre, Sabores Únicos das Grutas de Mira de Aire e Ti Gracinda.
Ementas e outras informações aqui.
LOULÉ
Tom de risco
De 11 a 14 de Abril
Vários locais
O Som Riscado volta a fazer-se ouvir em Loulé. Ouvir e ver, que este é um festival de música e imagem. A ordem é para experimentar, misturar, dialogar criativamente entre as artes sonoras e visuais. Na sua quarta edição, reforça a vertente formativa e o envolvimento das escolas. Antes do arranque do festival, já Vítor Rua e André Tentúgal andaram em conversas performativas com alunos e professores. Continuarão o trabalho no Som Riscado em masterclasses, mais conversas e, no caso de Rua, um concerto com The Metaphysical Angels. Juntam-se-lhes outros como Carlos Zíngaro e suas improvisações ao violino, LixoLuxoPóetico e suas esculturas sonoras, Noiserv e sua música ilustrada por imagens de Luís da Cruz (por encomenda do festival), Manipula#Som e seus recursos circenses ou Chassol e suas composições em camadas de sons e outros componentes.
Horário: quinta, sexta e domingo, das 10h às 23h30; sábado, das 10h à 1h.
Programa completo aqui.
Grátis a 7€ (espectáculos); 10€ a 20€ (masterclasses)
AVEIRAS DE CIMA
Ora prova da caneca
De 12 a 14 de Abril
Numa caneca de barro cabe aquela que se afirma como “a festa do vinho mais castiça do país”. O pequeno objecto funciona como símbolo, fica como recordação e é a ferramenta para participar. É com ela que os visitantes vão de porta em porta provar os néctares das 15 adegas privadas de Aveiras de Cima que abrem as portas ao Ávinho - Festa do Vinho e das Adegas para partilhar a colheita e os segredos do vinho ribatejano. Além dos doces e petiscos que complementam a prova, esta 15.ª edição conta com o habitual desfile etnográfico O Ciclo do Vinho, arruadas, cantares, fado itinerante e concertos de Quim Barreiros e HMB. Tudo à vista de varandas enfeitadas pela população, sob influência do tema.
Horário: sexta, das 18h às 2h; sábado, das 16h às 2h; domingo, das 15h às 18h.
Mais informações aqui.
Entrada livre; prova gratuita de vinhos mediante compra de caneca de barro (2,50€)
Extra: Cinema
Carteiro de volta
Um poema em forma de filme, com uma pequena ilha italiana como cenário e, como história, a amizade entre um poeta e o seu carteiro. Foi há 25 anos que se estreou O Carteiro de Pablo Neruda, filme de Michael Radford e Massimo Troisi baseado no livro de Antonio Skármeta. A celebração motiva o seu regresso às salas portuguesas esta semana.