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Os rostos de quem perdeu quase tudo depois do Idai
A subida do rio empurrou-os para a beira da estrada, dependentes da ajuda humanitária para sobreviver.
Há zonas da estrada nacional 6, que liga a cidade da Beira ao resto de Moçambique, em que a água acompanha a via de ambos os lados, depois das enchentes levantadas à passagem do ciclone Idai, que devastou o centro do país.
Além da água, presença constante, a estrada nacional 6 revela escolas, estações de caminho-de-ferro, uma mesquita, um templo das Testemunhas de Jeová, tudo transformado em albergue improvisado de deslocados das cheias. A subida do rio empurrou-os para a beira da estrada, dependentes da ajuda humanitária para sobreviver.
Entre os campos para quem perdeu a casa e os bens e ficou sem nada além da roupa gasta que tem vestida, o Centro de Acolhimento das Testemunha de Jeová está entre os mais bem organizados, com tendas novas, algumas de tamanho grande, de lona forte e redes de mosquiteiro nas portas e janelas — bem melhores do que as casas de madeira, chapa e zinco que muitos perderam. Neste campo de deslocados estarão alojadas mais de 300 pessoas. As tendas e os alimentos são garantidos pela organização.