A primeira grande noite europeia de Cristiano na Juventus

Português fez um hat-trick no triunfo sobre o Atlético Madrid, assegurando a passagem aos quartos-de-final.

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As celebrações do terceiro e último golo da noite Reuters/ALBERTO LINGRIA
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Cristiano Ronaldo festeja o hat-trick Reuters/ALBERTO LINGRIA
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Cristiano Ronaldo festeja o segundo golo Reuters/ALBERTO LINGRIA
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Cristiano Ronaldo Reuters/ALBERTO LINGRIA
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Cristiano Ronaldo festeja com os colegas de equipa EPA/ALESSANDRO DI MARCO
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Crsitiano Ronadl e Miralem Pjanic EPA/ALESSANDRO DI MARCO
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A baliza do Atlético de Madrid Reuters/ALBERTO LINGRIA
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Ronaldo festeja no fim do jogo Reuters/ALBERTO LINGRIA
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Federico Bernardesc e Ronaldo celebram o terceiro golo Reuters/ALBERTO LINGRIA
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Os jogadores depois do penalti EPA/ALESSANDRO DI MARCO
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Os festejos de Rolando EPA/ALESSANDRO DI MARCO
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Os festejos da equipa de Turim EPA/ALESSANDRO DI MARCO
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As celebrações dos jogadores Reuters/ALBERTO LINGRIA
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Ronaldo e a interacção com o público EPA/ALESSANDRO DI MARCO
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Cristiano Ronaldo festeja a vitória e a passagem para os quartos-de-final da Liga dos Campeões EPA/ALESSANDRO DI MARCO
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Ronaldo no final da partida EPA/ALESSANDRO DI MARCO

Não se pode dizer que a primeira época de Cristiano Ronaldo na Juventus estivesse a ser um fracasso. Seria mais correcto falar de uma época incompleta, com muitos golos na Série A (19), mas apenas um na Liga dos Campeões. Mas foi por noites como a desta terça-feira que a “Juve” o foi buscar ao Real Madrid e sem olhar a preço (que foi de 112 milhões de euros) e idade (fez 34 anos há pouco mais de um mês). Cristiano voltou às suas grandes noites europeias, ao marcar os três golos do triunfo por 3-0 do campeão italiano sobre o Atlético Madrid, depois da vitória “colchonera” na primeira mão, por 2-0. 

Essa noite em Madrid tinha sido de glória para a equipa de Simeone e tinha acabado com uma amostra de petulância de Cristiano, que, mesmo derrotado (e depois de assobiado), tinha abandonado o Wanda Metropolitano a gesticular as suas cinco Champions e as zero do Atlético. Era um gesto desafiante que o avançado português teria de transformar em golos em Turim, correndo o risco de se ficar pelos “oitavos” logo na sua primeira época como o 7 da Juventus, que persegue uma conquista europeia há mais de duas décadas.

A Juventus iria ter muito trabalho pela frente perante um Atlético cuja imagem de marca é a competência defensiva. E desde o primeiro minuto de jogo que as duas equipas colocaram as suas cartas na mesa: a Juventus só quis atacar, o Atlético só quis defender. Logo nos primeiros minutos, a bola entrou na baliza de Oblak, com o lance a ser anulado por falta clara de Ronaldo sobre o guardião esloveno. Mas o início da reviravolta não demoraria muito mais. Aos 27’, Bernardeschi fez o cruzamento e Ronaldo, nas alturas, assinou o primeiro golo.

O Atlético nunca teve resposta para uma Juventus em altíssima rotação liderada por um Ronaldo de pontaria afinadíssima e, a abrir a segunda parte, a eliminatória ficou nivelada. Aos 48’, João Cancelo arrancou um cruzamento para a área, Ronaldo voltou a ganhar nas alturas à defesa do Atlético e cabeceou para a baliza - Oblak chegou lá, mas defendeu depois de a bola já ter ultrapassado a linha de golo.

Com tudo empatado, a Juventus não quis esperar pelo prolongamento e continuou a carregar. Teve várias aproximações perigosas à baliza do Atlético, mas só aos 86’ é que a eliminatória ficou resolvida. Bernardeschi foi com tudo até à área contrária até ser derrubado por Correa. Não podia ser outro a converter o penálti. Habituado a ser o herói vestido com o “branco” do Real Madrid (que já saltou fora desta Champions), Ronaldo converteu o castigo e acrescentou uma página à sua lenda. E às custas de um “velho” freguês dos seus golos - já marcou 24 ao Atlético.

“Queríamos uma noite especial e foi isso que aconteceu, não só pelos meus golos, mas pela exibição da equipa. É esta a mentalidade certa para disputar a Champions. Foi uma noite mágica. Ainda não ganhámos nada, mas estamos no bom caminho”, resumiu Cristiano Ronaldo, o melhor marcador da história da prova, com 124 golos em 160 jogos. 

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