Miguel Almeida diz que rede da Nos é “provavelmente a única preparada para o 5G”

O lucro da Nos subiu 15,8% no ano passado, face ao período homólogo de 2017, para 141,4 milhões de euros. Miguel Almeida sublinha que 2018 foi o “quarto ano consecutivo” a melhorar indicadores.

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LUSA/Manuel Almeida

O presidente executivo da Nos afirmou hoje que 2018 “foi mais um ano de crescimento da Nos”, o “quarto consecutivo a crescer”, não só em número de clientes e receitas, como também “a conquistar quota de mercado”.

Miguel Almeida falava na conferência de imprensa de apresentação de resultados da operadora de telecomunicações relativos a 2018, quando registou uma subida de 15,8% do lucro, para 141,4 milhões de euros.

O gestor começou por dizer que “2018 foi mais um ano de crescimento da Nos”.

Além disso, “é o quarto consecutivo a crescer em número de clientes, a aumentar receitas, a melhorar nos resultados e, talvez, o mais significativo, o quarto ano a conquistar quota de mercado”, acrescentou.

Miguel Almeida adiantou que, dos 1600 milhões de euros de investimento da operadora de telecomunicações nos últimos quatro anos, “metade” foram investidos na modernização da rede, ou seja, 800 milhões de euros.

O presidente executivo da operadora que resultou da fusão da Optimus com a Zon apontou que, em média, os operadores europeus investem “menos 18%” que a Nos.

O gestor disse ainda que nas “próximas semanas” a operadora vai acabar a expansão e modernização da rede 4G, “provavelmente a única que está preparada para o 5G”.

Numa primeira fase, a rede de quinta geração móvel (5G) vai operar apoiada pela 4G.

Além do investimento, a Nos é um dos maiores geradores de emprego em Portugal, contando actualmente com perto de 2000 colaboradores.

“Nos últimos quatro anos foram admitidos 571 colaboradores”, sendo que a larga maioria (94%) com licenciatura ou nível académico superior.

Relativamente ao programa de atracção de talento, a Nos recrutou 153 novos recém-licenciados ou mestrados.

Por sua vez, o administrador financeiro (CFO), José Pedro Pereira da Costa, adiantou que em termos de redes de nova geração a cobertura era de “4,4 milhões de casas passadas”, ou seja, “75% a 80% de casas totais no país”.

Em 2019, acrescentou, o objectivo é adicionar “200 mil casas passadas, atingindo 4,6 milhões de casas passadas”.

O CFO destacou ainda que a Nos é “uma das operadoras europeias” com o nível de endividamento mais baixo.

“Estamos na linha da frente”, salientou, apontando o “elevado nível de solidez financeira” da operadora de telecomunicações.