Cerca de dez mil funcionários das escolas terão salários actualizados
Escolas deverão fazer o processamento adicional dos salários, o que fará com que os trabalhadores recebem os adicionais relativos aos meses de Janeiro e Fevereiro (cerca de 70 euros), de acordo com o ministro da Educação.
As escolas já receberam indicações do Ministério da Educação para actualizar os ordenados dos cerca de dez mil assistentes operacionais que recebem o salário mínimo nacional que subiu para 635 euros, anunciou esta sexta-feira o ministro da Educação.
"Ontem mesmo instruí as escolas para requererem os fundos necessários ao processamento dos acertos relativos a este aumento salarial, para que os destinatários o recebam tão depressa quanto possível", anunciou Tiago Brandão Rodrigues, durante o debate de urgência sobre investimento na educação pedido pelo PSD.
Segundo o ministro, a subida do salário mínimo nacional terá impacto em cerca de dez mil funcionários das escolas que "beneficiam da significativa actualização da base remuneratória da administração pública operada por este Governo".
As escolas deverão agora fazer o processamento adicional dos salários, o que significará para os trabalhadores receber os adicionais relativos aos meses de Janeiro e Fevereiro que rondam cerca de 70 euros.
A notícia surge um dia depois de o Governo ter anunciado a contratação de mais 1.067 assistentes operacionais a tempo inteiro e sem termo.
Tiago Brandão Rodrigues lembrou que desde que tomou posse a sua equipa reviu a portaria de rácios, que define quantos funcionários devem ter as escolas, tendo aumento o número de assistentes operacionais.
Nos primeiros três anos de mandato, as escolas receberam mais de 2.500 profissionais não docentes, números que os directores têm dito que não são suficientes e que levaram ao reforço de mais mil funcionários.
Nos últimos anos, repetem-se os casos de escolas encerradas por falta de assistentes operacionais ou de escolas onde muitos dos serviços, como cantinas, bares ou ginásios, têm de se manter encerrados por falta de gente.