As Ruínas do Carmo vão voltar a tremer, mas é tudo luz

Lisbon Under Stars: a história de Lisboa vai dar uma segunda vida luminosa, e a 360º, às Ruínas do Carmo na Primavera/Verão.

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Luzes, câmara, projecção! As Ruínas do Carmo serão as telas e o espectáculo é a história de Lisboa em forma de "projecções multimédia, bailarinos virtuais e efeitos visuais, ao som de grandes nomes da música portuguesa", entre 2 de Maio e 17 de Julho.

É a segunda edição de Lisbon Under Stars, espectáculo luminoso do atelier OCubo, já com muitas provas dadas, que, no ano passado, conseguiu 30 mil espectadores em dois meses e uma distinção internacional de melhor evento.

Pretendendo ser "uma experiência sensorial", que coloca "o público no centro dos acontecimentos", a narrativa do espectáculo promete uma "viagem imersiva ao longo de mais de 600 anos de história da cidade de Lisboa".

O público, refere a organização, pode circular livremente pelo espaço e "escolher, ver e descobrir vários ângulos e perspectivas que tornam a experiência única para cada pessoa". Por exemplo, o espectador pode sentir o terramoto de 1755 - "do qual a Igreja do Carmo representa um dos símbolos de resistência mais emblemáticos", sublinham - ou optar por "embarcar numa caravela dos Descobrimentos" e ver as paisagens dos destinos alcançados pelos navegadores.

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A narradora do espectáculo é Catarina Furtado (sendo que existe narração em inglês e português) e os bailados estão a cargo da Companhia Clara Andermatt, sendo que os bailarinos vão "interagir com as paredes das Ruínas". Também em grande destaque na produção está a música, assinalando-se as participações de Mariza, Teresa Salgueiro, Tocá Rufar, Paulo Marinho, Lisboa Cantat e a Orquestra de Câmara da GNR. Ao longo da produção também se ouvirá a poesia de Fernando Pessoa ou momentos de Amália ou mesmo Salvador Sobral.

OCubo, o atelier que assina o "show", é o mesmo que criou vários festins luminosos baseados em video mapping (projecções multimédia) em património, da Praça do Comércio em Lisboa, a Sintra, Alcobaça, Queluz ou Coimbra, além de já ter tido vários êxitos além-fronteiras com trabalhos de Paris a Melbourne (Austrália) aos Emirados Árabes Unidos.

O bilhete para o espectáculo, que conquistou em 2018 um Best Event Award no festival Bea (dedicado aos melhores eventos do mundo), tem o preço base de 15 euros, existindo vários descontos.

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