Europeias: CDS quer, "no mínimo", eleger dois eurodeputados

"Sinto o CDS forte", disse o cabeça de lista do partido às eleições de 26 de Maio.

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Esta semana, Nuno Melo colocou o segundo cartaz de campanha LUSA/MÁRIO CRUZ

O cabeça de lista do CDS-PP às europeias, Nuno Melo, tem uma "expectativa alta" para as eleições de Maio e considera que "um bom resultado" será, "no mínimo", eleger dois eurodeputados, como em 2009.

"Temos expectativas altas nas eleições europeias. Para mim, um bom resultado será, no mínimo, reeditar o que tivemos em 2009", com a eleição de dois eurodeputados, afirmou à Lusa Nuno Melo, em vésperas da convenção europeia do partido, no domingo, em Lisboa.

O eurodeputado e vice-presidente dos centristas alerta que eleger os mesmos dois deputados significa ter mais votos, dado que Portugal "elege menos deputados em 2019 do que elegia em 2009", explicou.

"A nossa expectativa é alta e vamos para estas eleições com a ambição máxima", afirmou o eurodeputado, em vésperas da convenção europeia do partido, no domingo, em Lisboa.

Apesar de não valorizar muito as sondagens - recordou os estudos que em 2009 davam um resultado muito inferior ao que veio a registar-se nas urnas -, Nuno Melo assinalou que hoje os estudos de opinião dão números mais altos e valorizou outro barómetro: o da rua.

"Há já muitos meses que temos tido a possibilidade de avaliar esse barómetro e esse barómetro é rua, a forma como as pessoas nos recebem, como nos motivam", afirmou o eurodeputado que esta semana colocou, em Lisboa, o segundo cartaz de campanha.

"Sinto o CDS forte", acrescentou, depois de referir que o bom resultado do partido nas autárquicas, nomeadamente de Assunção Cristas, em Lisboa, que "acabaram por confirmar que o CDS pode ter expectativas eleitorais altas".

As eleições europeias realizam-se, em Portugal, em 26 de Maio.

Em 2009, era Nuno Melo cabeça de lista, o CDS elegeu dois eurodeputados, com 8,37% dos votos. Cinco anos depois, em 2014, o CDS concorreu em coligação com o PSD, que obteve 27,71% dos votos, sete deputados e apenas um dos centristas, Nuno Melo.

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