The Legendary Tigerman vai dar 22 concertos em nova digressão europeia

Misfit foi composto durante uma viagem de Paulo Furtado aos Estados Unidos com o realizador Pedro Maia e a fotógrafa Rita Lino.

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The Legendary Tigerman Paulo Pimenta

O músico português The Legendary Tigerman inicia em Março uma nova digressão europeia com mais de 20 concertos para mostrar Misfit, o álbum que editou há um ano, foi esta segunda-feira anunciado.

A nova digressão começa a 12 de Março em Newcastle, no Reino Unido, e estender-se-á até Maio, com passagem por França, Suíça, Alemanha e Espanha. Grande parte das datas concentra-se em Março.

The Legendary Tigerman, ou seja, Paulo Furtado, editou Misfit em Janeiro de 2018 no mercado português e desde então tem sido lançado de forma faseada noutros países, como Espanha, França, Brasil e Estados Unidos.

Com Misfit, tem passado o último ano em palco, actuando em Portugal e no estrangeiro, o que faz com que esta seja apresentada como "a maior digressão internacional" de The Legendary Tigerman.

Segundo a promotora, o músico já esteve por duas vezes em França e passou pelo Reino Unido, Suíça, Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Espanha, Brasil, Macau e China.

Misfit foi composto durante uma viagem de Paulo Furtado aos Estados Unidos com o realizador Pedro Maia e a fotógrafa Rita Lino.

Na altura fizeram um filme, Fade into nothing, que serviria de inspiração, juntamente com a própria viagem, para a composição dos temas novos. Paulo Furtado voltou aos Estados Unidos mais tarde, já com os músicos Paulo Segadães e João Cabrita, e gravou o álbum no estúdio Rancho de la Luna, em Joshua Tree, Califórnia.

"Escrevi todas as canções enquanto estava em rodagem e dentro desta mentalidade do 'misfit' [desenquadrado]. Quando usas uma máscara continuas a ser tu que está por detrás dessa máscara. A maior parte das coisas foram escritas por mim, com os diários, que se cruzavam com as letras", contou na altura à agência Lusa.

Influenciado pelos blues americanos, pelo punk e pelo rock'n'roll, Paulo Furtado admitiu que só recentemente quis gravar nos Estados Unidos, por receio de redundância e de não ter certezas absolutas da linguagem que queria seguir. "Precisei destes anos para ter essa certeza", disse.

Com Misfit, o one man band "continua mais ou menos mascarado" no meio deste trio, com o baterista Paulo Segadães e o saxofonista João Cabrita, e que se alarga a quarteto, ao vivo, com o baixista Filipe Rocha.

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