BE alerta que vem aí ano “de decisões” sobre futuro e promete “mais força"

“Sabemos que está muito por fazer, sabemos das injustiças e das desigualdades, Portugal é um país de gente esforçada, que trabalha tanto e que merece melhor”, defende Catarina Martins.

Foto
Catarina Martins na última convenção do partido Rui Gaudêncio

Num curto vídeo de dois minutos, com imagens de vários momentos nos quais o BE esteve presente, como manifestações, a coordenadora do partido, Catarina Martins, deixa clara a mensagem para 2019: será um ano em que o Bloco defenderá “com mais força” os direitos sociais e será também um ano de “decisões”, de eleições em que se escolherá o “futuro”.

"2019 será um ano de decisões, teremos eleições nacionais e europeias, em cada uma delas escolhemos o nosso futuro. Escolhemos quem queremos ao nosso lado, escolhemos em quem confiamos para lutar por nós, para lutar connosco, por um país de verdade. Estamos onde sempre nos encontramos, caminhamos lado a lado.” É com esta ideia que termina a mensagem de Catarina Martins.

Antes, a bloquista deixa claro o empenho do BE na defesa dos direitos sociais: “Em 2019 respondemos com mais força para garantir o que conta e o que conta é a segurança das pessoas.” Refere-se à “segurança da pensão sem cortes e do salário digno”, à “segurança de ter um contrato de trabalho e uma casa onde morar”, à “segurança de ter acesso a transportes e a saúde”, à “segurança de ter apoio nos momentos mais difíceis”, à “segurança de ter a creche e a escola pública gratuitas”, mas também à “responsabilidade de proteger Portugal dos mercados financeiros, de criar emprego e de ter serviços públicos capazes”, à “responsabilidade de combater desigualdades sociais e territoriais", e "de uma estratégia para as alterações climáticas”. No fundo, sintetiza a coordenadora, “a segurança de cada pessoa, a responsabilidade pelo país”: “É isso que conta”, afirma.

Nesta mensagem de novo ano e numa altura que se fazem “balanços” e se prepara o “futuro”, Catarina Martins quis falar “de escolhas”: “Conhecem o BE. Nas eleições de 2015, tivemos apenas 10% dos votos, mas, nestes anos, transformámos cada voto que nos deram em mudanças concretas. Fim dos cortes, recuperação das pensões e apoios sociais, aumento do salário mínimo, menos impostos sobre o trabalho, contrato efectivo para milhares de vítimas da precariedade, tarifa social da energia, moratória sobre os despejos, respeito pelas carreiras contributivas, manuais escolares gratuitos, redução das propinas, mais abono de família”, lembra, acrescentando que o BE fez “tudo” o que podia “fazer com a força” que os eleitores lhe deram.

“Sabemos que está muito por fazer, sabemos das injustiças e das desigualdades, Portugal é um país de gente esforçada, que trabalha tanto e que merece melhor”, acrescenta ainda.

Sugerir correcção
Comentar