Vão ser gastos 3,9 milhões para construir e modernizar canis

Há três meses que é proibido abater animais saudáveis ou com doenças curáveis nos chamados centros de recolha de animais de companhia. Municípios vão ter de fazer obras.

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Manuel Roberto

O Ministério da Administração Interna anunciou que vai apoiar com perto de um milhão de euros a construção ou modernização de 17 canis. O investimento total para estas empreitadas, que são da responsabilidade dos municípios, ascende aos 3,9 milhões.

A medida surge três meses depois de ter entrado em vigor a proibição de abate de animais saudáveis ou com doenças curáveis nos chamados centros de recolha oficiais de animais de companhia. Uma proibição que gerou controvérsia, por veterinários e municípios terem assumido não haver condições para acabar com os abates, por falta de espaço suficiente nas infra-estruturas existentes para albergar todos os bichos errantes.

São 14 os municípios que viram aprovadas as suas candidaturas a apoios para resolver o problema - Fronteira, Vouzela, Nelas, Alandroal, Sousel, Oliveira de Frades, Castro Daire, Alijó, Terras de Bouro, Carregal do Sal, Trancoso, Valpaços, Pedrógão Grande e Tondela - a que se juntam a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central, a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral e o Agrupamento de Municípios de Castelo de Paiva e Cinfães.

Antes de as empreitadas avançarem, serão celebrados contratos-programa entre a administração central e as autarquias. “Recorde-se que o Orçamento do Estado para 2019 também prevê a transferência para a administração local de 1,5 milhões de euros para a criação de uma rede efectiva de centros de recolha oficial de animais de companhia”, refere ainda o Ministério da Administração Interna, que não explica, porém, qual o horizonte temporal para os canis ficarem prontos.

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