A Declaração Universal dos Direitos Humanos faz 70 anos. Ilustremos para a celebrar

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Esta segunda-feira, 10 de Dezembro, a Declaração Universal dos Direitos Humanos cumpre 70 anos de existência. O primeiro artigo do documento elaborado em 1948 por 50 países diz que "todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos". Apresenta-nos como membros "da família humana", seres "dotados de razão e de consciência", que "devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade". Foi criada para "que os seres humanos sejam livres de falar e de crer, libertos do terror e da miséria"; para que os homens e mulheres "não sejam compelidos, em supremo recurso, à revolta contra a tirania e opressão". Nasceu para nos recordar constantemente que existe um dever de "respeitar a dignidade e o valor da pessoa humana", "a igualdade de direitos dos homens e das mulheres".

No entanto, sete décadas após a sua criação, as guerras e o sofrimento humano continuam a multiplicar-se por todo o mundo. Em pleno século XXI, o conjunto de artigos "proclamado como a mais alta inspiração" do ser humano parece ter, em muitos casos, caído em esquecimento. É urgente, por isso, sublinhar a importância global deste documento. No Brasil, um colectivo de 30 artistas fez uma série de ilustrações para assinalar a efeméride. E, desafiadas pelas Nações Unidas, crianças de 71 países também pegaram nos pincéis e retrataram os direitos humanos para o concurso Kids 4 Human Rights. Gostamos tanto da ideia que decidimos fazer o mesmo, e deixamos por aqui alguns desses trabalhos para vos inspirar.

Vamos celebrar a Declaração Universal dos Direitos Humanos com um lápis na mão. Retratemos os seus valores, mas também os dolorosos atropelos. Envia desenhos e ilustrações em formato .jpg ou .png, com indicação do teu nome no ficheiro, para o endereço publicop3@gmail.com até 12 de Dezembro. Ou publica na tua conta de Instagram com a etiqueta #p3direitoshumanos

Por lapso, o email estava incorrectamente escrito. O endereço certo é publicop3@gmail.com.

"É baseada na ideia de que ainda nem tudo é de fácil acesso para toda a gente. Há quem ainda tenha de batalhar por direitos básicos. E num texto que encontrei em www.huamrights70.org: "The human rights movement has made great strides in the past seven decades, but abuses still occur with saddening regularity. The anniversary of the Declaration is an opportunity to celebrate successes and recommit ourselves to the principles outlined in the Declaration’s 30 Articles"
"É baseada na ideia de que ainda nem tudo é de fácil acesso para toda a gente. Há quem ainda tenha de batalhar por direitos básicos. E num texto que encontrei em www.huamrights70.org: "The human rights movement has made great strides in the past seven decades, but abuses still occur with saddening regularity. The anniversary of the Declaration is an opportunity to celebrate successes and recommit ourselves to the principles outlined in the Declaration’s 30 Articles" Ana Miranda
"Estou há duas semanas em Bihac, Bósnia e Herzegovina, como voluntária. Trabalho num campo de refugiados que acolheu cerca de 700 pessoas em menos de uma semana. Agora, são mais de 2300 as que habitam uma fábrica antiga e abandonada, onde as condições pioram de dia para dia. Os desenhos que aqui deixo fazem parte do meu diário, onde tento retratar um pouco do que se vive aqui: as filas, a sujidade, a falta de acesso a saúde, educação e segurança. A falta de paciência e de respeito por parte daqueles que aqui trabalham todos os dias. Por fim, coloco no papel a violência que facilmente podemos observar. Dia após dia, novos rostos surgem pisados, agredidos. A resposta é geralmente a mesma: "Croatian police". Por vezes, "Bosnian police". Nariz partido, maxilar partido, dois olhos dolorosamente negros e inchados: assim estava o rapaz que conheci há dois dias. E é assim que se tratam aqueles que entram na Europa em busca de segurança e asilo. Um direito consagrado nesta já antiga declaração. Uma realidade que, embora camuflada, cresce dia após dia."
"Estou há duas semanas em Bihac, Bósnia e Herzegovina, como voluntária. Trabalho num campo de refugiados que acolheu cerca de 700 pessoas em menos de uma semana. Agora, são mais de 2300 as que habitam uma fábrica antiga e abandonada, onde as condições pioram de dia para dia. Os desenhos que aqui deixo fazem parte do meu diário, onde tento retratar um pouco do que se vive aqui: as filas, a sujidade, a falta de acesso a saúde, educação e segurança. A falta de paciência e de respeito por parte daqueles que aqui trabalham todos os dias. Por fim, coloco no papel a violência que facilmente podemos observar. Dia após dia, novos rostos surgem pisados, agredidos. A resposta é geralmente a mesma: "Croatian police". Por vezes, "Bosnian police". Nariz partido, maxilar partido, dois olhos dolorosamente negros e inchados: assim estava o rapaz que conheci há dois dias. E é assim que se tratam aqueles que entram na Europa em busca de segurança e asilo. Um direito consagrado nesta já antiga declaração. Uma realidade que, embora camuflada, cresce dia após dia." Teresa Costa
"Por um mundo em que todos somos tratados por igual, independemente da nossa orientação sexual, a nossa cor, género ou religião!"
"Por um mundo em que todos somos tratados por igual, independemente da nossa orientação sexual, a nossa cor, género ou religião!" @crismartins_2000/Instagram
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Finalista de 12 anos do Bangladesh
Finalista de 12 anos do Bangladesh Kids 4 Human Rights
Finalista de 12 anos da Colômbia
Finalista de 12 anos da Colômbia Kids 4 Human Rights
Finalista de 14 anos da Índia
Finalista de 14 anos da Índia Kids 4 Human Rights