PS destaca "receita diferente" e "rigor das contas públicas" em três anos de Governo
Ana Catarina Mendes salientou algumas medidas da governação socialista de António Costa
A secretária-geral adjunta do PS, Ana Catarina Mendes, afirmou que “há razões para celebrar” os três anos do Governo, que se completam no próximo dia 26, destacando em primeiro lugar “o rigor das contas públicas”.
Em declarações à Lusa, no final de uma convenção autárquica promovida pelo PS-Loures, no sábado, em São João da Talha, Ana Catarina Mendes garantiu: “Há para celebrar em primeiro lugar o rigor das contas públicas, fomos capazes de provar ao longo destes anos junto das instituições europeias e em Portugal que é possível diminuir a dívida pública e atingir o melhor défice da história democrática portuguesa sem cortar salários, sem cortar empregos e sem empobrecer o país.”
Referindo que se aproximam os três anos da posse do Governo PS e que foi aprovado na generalidade o último Orçamento do Estado da legislatura, a secretária-geral adjunta salientou a necessidade de “um olhar e um balanço dos socialistas do que tem sido as metas do Governo para os portugueses”. E defendeu que o Governo PS optou por “uma receita diferente” que criou “330 mil novos postos de trabalho”, admitindo a necessidade de “trabalhar para diminuir ainda mais o desemprego”.
A “aposta na escola pública, com as necessárias melhorias que têm de ser feitas” e o “investimento na saúde depois de a direita ter depauperado o serviço nacional de saúde” que “não dispensa” hoje “um olhar atento” foram outros exemplos apontados pela secretária-geral adjunta do PS.
Ana Catarina Mendes disse que a nível autárquico o PS “continua empenhado numa das maiores reformas do Estado, a descentralização” que se traduzirá em “mais competências para as autarquias que signifiquem mais apoio financeiro e mais serviço público prestado”.
A nível local, a dirigente socialista valorizou a criação do passe social único nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, frisando que “a medida é absolutamente essencial” e representará um “decréscimo significativo nas despesas das famílias” e mais acesso aos transportes públicos “sem preços irrazoáveis”.