Galp com os preços de luz e gás mais baixos para as famílias em Setembro
Segundo o boletim trimestral da entidade reguladora, as ofertas da Galp para as famílias com filhos mantinham-se como as mais competitivas do mercado no terceiro trimestre.
A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) já fez as contas às várias ofertas comerciais de electricidade e gás natural disponíveis no mercado liberalizado no terceiro trimestre de 2018 para consumidores domésticos e concluiu que a Galp voltou a apresentar, até Setembro, as propostas comerciais mais competitivas nos dois segmentos, tanto nas ofertas simples como nas ofertas duais, para as famílias com filhos.
Trata-se de uma posição que a comercializadora de energia do grupo liderado por Carlos Gomes da Silva já tinha atingido no final do primeiro semestre, de acordo com o boletim comercial divulgado trimestralmente pela ERSE.
Segundo a entidade liderada por Cristina Portugal, os consumidores de electricidade do mercado liberalizado (cerca de cinco milhões no final de Setembro) podiam optar entre as ofertas de um total de 18 comercializadores com propostas simples (só electricidade) e seis comercializadores com ofertas duais (que juntam electricidade e gás).
A ERSE chegou à conclusão que a Goldenergy (que o grupo Dourogás vendeu recentemente à Axpo) era a empresa que tinha as propostas mais baratas para os consumos típicos de um casal sem filhos (com uma potência contratada de 3,45 kVA, um consumo anual de 1900 KWh, e 40% do consumo registado em horas de vazio), quer no caso da oferta simples (325 euros por ano), quer no caso da oferta dual (430 euros por ano).
Já para os consumos típicos de uma família com quatro pessoas (consumo anual de 5000 KWh, 40% em vazio, e uma potência contratada de 6,9 kVA) a Galp tinha as propostas mais competitivas em ambos os cenários: 844 euros/ano na oferta simples e 1033 euros/ano na oferta dual.
Segundo a ERSE, a petrolífera continuava a ser a melhor opção para os consumos superiores – um casal com quatro filhos e um consumo anual de 10.900 KWh, 40% em vazio e uma potência contratada de 13,8 kVA. No caso da oferta simples, o custo anual da Galp era de 1816 euros ano, e, na oferta dupla de electricidade e gás, o custo atingia 2165 euros.
No final de Setembro existiam no mercado um total de 152 ofertas apropriadas para os consumos típicos de um casal sem filhos, 154 ofertas para os consumos típicos de famílias com dois filhos e 156 ofertas para os consumos típicos de casais com quatro filhos.
No caso do mercado liberalizado do gás natural (que em Setembro atingiu 1,18 milhões de clientes), a Goldenergy era aquele que tinha, entre os oito comercializadores existentes no mercado com ofertas mono, a proposta mais barata – com um custo de 198 euros por ano – para um casal com dois filhos, com consumos típicos (292 m3) e sem aquecimento central.
Considerando as seis comercializadoras com ofertas duais (electricidade e gás) disponíveis no mercado, a Galp disponibilizava a proposta mais barata no terceiro trimestre, para a mesma categoria, com um valor de 1033 euros ano. A petrolífera continuava a ser a melhor opção nas ofertas simples (380 euros por ano) e nas ofertas duais (2165 euros por ano) para os consumos de uma família de seis pessoas, com aquecimento central (consumos anuais de 640m3).
Olhando para os consumos de uma família de duas pessoas (138 m3, sem aquecimento central), a oferta mono mais barata era a da Energia Simples (101 euros por ano) e, no caso da oferta combinada de luz e gás, a proposta mais vantajosa pertencia à Goldenergy (430 euros por ano).
Segundo a ERSE, no terceiro trimestre havia cerca de 80 ofertas comerciais de gás natural para cada um destes tipos de consumo analisados.