Menos de dois meses depois de ter tomado posse, o novo líder dos "leões" garante que está a trabalhar para "mudar" a visão de um clube que é visto como "ingovernável".

Em entrevista ao Expresso neste sábado, Frederico Varandas diz que casos como o "E-toupeira" são "uma vergonha" para o futebol português. O líder dos "leões" diz que se o caso tivesse tido origem no Sporting a direcção "não teria condições" para continuar. Defende ainda que o Sporting "foi muito prejudicado" nos últimos anos.

Sobre José Peseiro, Varandas admite que o treinador "é muito bem tratado" no Sporting e que só vai dispensar treinadores e jogadores "quando tiver uma solução melhor em carteira".

Varandas admite que existia sobre o clube um "circo" mediático, e que não o "quer alimentar". "A própria comunicação social está numa espécie de ressaca porque estranha este vazio mediático", defende.

O presidente do Sporting mantém-se à parte das redes sociais, que identifica como um "submundo", que por "serem tão barulhentas se confundem com a realidade".

Sobre a venda de Rui Patrício, o presidente do Sporting fala em 18 milhões de euros pagos pelo Wolverhampton, com um "encaixe para o clube na ordem dos 14 milhões" de euros e o restante dinheiro a ser entregue a intremediários.

Frederico Varandas é presidente do Sporting desde 9 de Setembro. Foi eleito com 42,32% dos votos.