Metro de Lisboa utilizou polícia para "retirar trabalhadores" do interior das estações

A denúncia é de um sindicato. "Independentemente destes problemazinhos é um facto que o metro está parado", dizem os trabalhadores.

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daniel rocha/Arquivo

Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa, que fizeram greve esta quinta-feira, das 6h às 10h, "com níveis de adesão elevados", estão a ser impedidos de fazerem greve no seu posto de trabalho, disse à Lusa uma fonte sindical.

"Nesta altura [o metro] está parado. Significa que os trabalhadores aderiram à greve, embora a empresa tenha tentado utilizar atitudes que não são habituais, nomeadamente impedir os trabalhadores de fazerem a greve no seu posto de trabalho e utilizar a policia para retirar trabalhadores do interior das estações. Independentemente destes problemazinhos é um facto que o metro está parado", disse à Lusa Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS).

De acordo com Anabela Carvalheira, no Colégio Militar, a polícia retirou trabalhadores das instalações.

Os representantes dos trabalhadores justificam a greve parcial com a discordância com a proposta de actualização salarial plurianual de 24,50 euros para os anos de 2018 e 2019, apresentada aos representantes sindicais na quarta-feira pelo Conselho de Administração da empresa.

Os sindicatos defendem que o aumento proposto de 24,50 euros deverá valer apenas para 2018, com retroactivos a 1 de Janeiro.

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