CP prevê "supressões e fortes perturbações" devido à greve de segunda-feira

A CP avisa que podem vir a ocorrer supressões e perturbações no domingo e também na terça-feira, e que "não serão disponibilizados transportes alternativos".

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Margarida Basto

A CP prevê "supressões e fortes perturbações na circulação ferroviária a nível nacional", devido à greve de 24 horas convocada para segunda-feira pelos trabalhadores das bilheteiras e revisores, avisando que não disponibilizará transporte alternativo.

"Por motivo de greve convocada por uma organização sindical prevêem-se supressões e fortes perturbações na circulação ferroviária a nível nacional em todos os serviços no dia 1 de Outubro", anuncia a CP, na sua página na internet.

A empresa avisa ainda que possam vir a ocorrer supressões e perturbações no domingo e também na terça-feira, e que "não serão disponibilizados transportes alternativos" durante a paralisação, tendo sido definidos serviços mínimos.

No caso dos comboios urbanos de Lisboa, "podem ocorrer atrasos e supressões em todas as linhas, com particular incidência ao final da tarde e noite do dia 30 de Setembro, e até às 08:00 de dia 2 de Outubro". Já nos comboios urbanos do Porto "podem ocorrer alguns atrasos e supressões em todas as linhas, com particular incidência na tarde e noite do dia 30 de Setembro, e ao longo do dia 2 de Outubro".

Também são esperados constrangimentos nos serviços alfa pendular, intercidades, internacionais, inter-regionais, regionais e urbanos de Coimbra.

"Aos clientes que já tenham bilhetes adquiridos para viajar em comboios dos serviços alfa pendular, intercidades, regional e celta que não se realizem, a CP permitirá o reembolso no valor total do bilhete adquirido, ou a sua revalidação, sem custos, para outro dia/comboio", adianta a empresa.

Os trabalhadores das bilheteiras e revisores da CP vão estar em greve, por 24 horas, na segunda-feira, contra a ausência de contratação de trabalhadores, de mais comboios e negociação para o contrato colectivo.

A greve foi convocada pelo Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI) que criticou o Ministério das Finanças por "bloquear os acordos entre o Ministério do Planeamento, a CP e o SFRCI" e estarem, assim, por contratar "88 trabalhadores para o comercial da CP (Revisores, trabalhadores para as bilheteiras)".