Frente Comum marca greve para 26 Outubro

Estrutura ligada à CGTP reivindica aumentos salariais de 4% no próximo ano

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Ana Avoila, dirigente da Frente Comum, espera que a greve seja "o momento alto" dos protestos que estão em curso nas várias áreas ENRIC VIVES-RUBIO

A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, ligada à CGTP, marcou uma greve nacional para o dia 26 de Outubro, na tentativa de pressionar o Governo a garantir aumentos salariais e a valorizar as carreiras na função pública em 2019.

A decisão foi tomada num plenário de dirigentes e activistas sindicais da Frente Comum, que se realizou no jardim junto à Assembleia da República, em Lisboa, e que contou com a participação do secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos.

Segundo Ana Avoila, coordenadora a Frente Comum, a greve foi aprovada pelos dirigentes que estiveram no plenário e pretende ser "um momento alto" das reivindicações que têm sido feitas pelos diversos sindicatos, em particular os professores, os enfermeiros, entre outros. 

Na semana passada, depois de uma reunião no Ministério das Finanças para discutir as medidas a incluir no Orçamento do Estado para 2019 dirigidas à função pública, a dirigente da Frente Comum não escondia a desilusão pelo facto de o Governo não apresentar uma resposta “por escrito” ao caderno reivindicativo apresentado em Julho e onde a estrutura exige aumentos salariais de 4% no próximo ano.

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