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Lâmpadas de halogéneo serão proibidas a partir de 1 de Setembro

Lei aplica-se a toda a União Europeia. Objectivo é tornar o consumo de electricidade mais sustentável.

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ADRIANO MIRANDA

A partir de 1 de Setembro, a produção de lâmpadas de halogéneo será descontinuada. A decisão faz parte de um conjunto de medidas promovidas pela Comissão Europeia para tornar o consumo de electricidade mais sustentável. 

Não será uma alteração abrupta. Por agora, os stocks existentes ainda poderão ser vendidos e as lâmpadas de baixa voltagem, normalmente usadas para iluminar os fornos, ficarão excluídas da aplicação desta medida.

A alternativa às luzes de halogéneo são as lâmpadas LED, que são mais sustentáveis e baratas a longo prazo.

As lâmpadas LED consomem um quinto da energia consumida pelas luzes de halogéneo. A Comissão Europeia diz que a substituição das lâmpadas de halogéneo pelas LED poderá fazer poupar 100 euros durante a vida útil do produto (cerca de 20 anos).

“A iluminação eficiente em termos energéticos poderá fazer poupar energia suficiente para alimentar 11 milhões de habitações por ano e evitar a emissão de 12 milhões de toneladas de CO2 na Europa”, diz a Comissão Europeia no site dedicado a este tema.

No último estudo da Associação de Defesa do Consumidor (DECO), feito em Novembro do ano passado, a associação provou que, em comparação com as lâmpadas fluorescentes compactas, usar 11 LED num T1 permite poupar 207 euros, em 20 anos.

Dados do Inquérito ao Consumo de Energia no Sector Doméstico, feito pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e pela Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG) em 2010, revelavam que 880 mil casas tinham lâmpadas de halogéneo. Só 123.964 tinham iluminações LED.

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