Criminalidade violenta e grave em Portugal com redução no 1.º semestre
"Portugal teve, no ano passado, uma baixa de 8% na criminalidade violenta e grave. Neste primeiro semestre, estes resultados continuam a baixar e isso deve-se ao trabalho de todos", afirmou o ministro da Administração Interna.
O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, afirmou nesta sexta-feira que a criminalidade violenta e grave em Portugal diminuiu no primeiro semestre deste ano, depois de ter registado uma queda de 8% em 2017.
"Portugal teve, no ano passado, uma baixa de 8% na criminalidade violenta e grave. Neste primeiro semestre, estes resultados continuam a baixar e isso deve-se ao trabalho de todos", afirmou o ministro, em Alandroal (Évora), depois de inaugurar o novo posto local da GNR.
Assinalando que a segurança "é essencial para a qualidade de vida dos portugueses, para a atracção de turistas e para a captação de investimento", Eduardo Cabrita lembrou que Portugal foi, "recentemente, considerado como o 4.º país mais seguro do mundo".
"Isso exige investimento nas forças de segurança e, neste momento, temos o maior nível de investimento na GNR que alguma vez existiu", destacou o governante.
Actualmente, continuou, "com a aprovação da lei de programação de investimentos em equipamentos das forças e serviços de segurança, cerca de 50 instalações estão em obra ou em concurso ou em fase de elaboração de projecto".
Relativamente ao posto territorial da GNR no Alandroal, o governante elogiou a "parceria decisiva" que existiu com a câmara, que possibilitou "concretizar a obra".
"Com apoio local, sem embargo daquilo que são responsabilidades da Administração Central", é possível fazer "mais depressa" e "melhor", exemplificou.
O novo posto de alandroal da GNR envolveu um investimento de mais de 600 mil euros, do Ministério da Administração Interna, fruto de um protocolo de colaboração com o município, que disponibilizou e procedeu às obras de requalificação do antigo edifício da Guarda Fiscal, no centro da vila.
O presidente da Câmara de Alandroal, João Grilo, lembrou que o anterior posto da GNR funcionava em "condições precárias" e que o avanço do novo equipamento sofreu um atraso de "quatro anos", mas era uma obra necessária para o concelho.
O novo edifício, disse, vai permitir oferecer "mais condições aos militares" e tornar a GNR "mais próxima" dos habitantes, reforçando a segurança, apesar da "baixíssima taxa de criminalidade" existente no concelho.
O posto da GNR tem um efectivo de 18 militares e, segundo o Ministério da Administração Interna, "permite aumentar, de forma significativa, a capacidade de apoio da GNR aos cidadãos nas freguesias de Alandroal, Terena, Capelins e Santiago Maior", servindo uma população de 5.843 habitantes.