Indefinição nos preços pode dificultar distribuição de manuais escolares

Governo e Associação Portuguesa de Editores e Livreiros ainda não definiram a actualização dos preços dos manuais escolares para o ano lectivo que começa em Setembro. Prazo para divulgação das respectivas listas de livros termina sexta-feira.

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Nuno Ferreira Santos

O Governo e a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) ainda não definiram a actualização dos preços dos manuais escolares para o ano lectivo que começa em Setembro, isto a um dia de as escolas divulgarem as respectivas listas. Este atraso poderá originar entraves na distribuição dos livros, noticia o Jornal de Notícias (JN) nesta quinta-feira.

As editoras dizem ao jornal que o atraso é “preocupante" e o Ministério da Economia reconheceu que a nova convenção que define a actualização dos preços, estabelecido entre a Direcção-Geral de Actividades e a APEL, está ainda em curso.  

Apesar disso, Bruno Pacheco, secretário-geral da APEL, garante que até ao início do ano lectivo os livros estarão disponíveis, ainda que reconheça que o atraso possa trazer obstáculos ao “abastecimento das livrarias nos próximos meses”.

Quem poderá sair prejudicado com esta situação são as famílias que aproveitam para realizar as respectivas reservas antes das férias de forma a beneficiar de promoções.

Na sexta-feira termina o prazo para que os directores das escolas divulguem a lista de manuais no Sistema de Informação de Manuais Escolares. De acordo com o que avança o JN, os editores estão já a imprimir parcialmente os livros para este ano, sem ainda conhecerem os preços a aplicar, para que em Setembro tudo decorra dentro da normalidade.                                                                                           

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