Ameaças de morte a Sánchez turvam trabalho da Colômbia
O médio foi ameaçado nas redes sociais depois de ter sido expulso logo no início do jogo com o Japão.
A Colômbia caminha para o próximo jogo do grupo H do Campeonato do Mundo, diante da Polónia, no domingo, sob pressão para conseguir um bom resultado e com as sessões de trabalho marcadas por uma investigação policial às ameaças de morte feitas ao médio Carlos Sánchez.
Num caso que reaviva a memória do assassinato de Andrés Escobar, que foi baleado depois de ter marcado um autogolo no Campeonato do Mundo de 1994, nos Estados Unidos da América, Sánchez foi alvo de ameaças nas redes sociais depois de ter visto um cartão vermelho no terceiro minuto da derrota de terça-feira por 2-1, contra o Japão. O médio foi expulso por deliberadamente tentar bloquear com a mão um remate na área e vai falhar o jogo de domingo com a Polónia, em Kazan.
A equipa comandada por José Pékerman fechou as portas do treino nesta sexta-feira, realizou uma sessão privada no quartel-general da selecção, um resort de esqui no exterior de Kazan, e recusou comentar a investigação da polícia colombiana.
A ausência de Sánchez abre a porta a um lugar no "onze" a Mateus Uribe, ao lado de Jefferson Lerma.