PSD quer que interior não seja esquecido

Deputados realizam jornadas parlamentares na Guarda.

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Rio juntar-se-á aos deputados do partido nesta terça-feira, no encerramento das jornadas Rui Gaudencio

Um ano depois dos incêndios de Pedrógão Grande, o PSD escolhe o interior – a Guarda – para realizar nesta segunda e terça-feira as suas jornadas parlamentares, as primeiras na era da liderança de Rui Rio.

Com o líder do partido só no encerramento – nesta terça-feira– os deputados vão dividir-se entre visitas e conferências. Nas palavras do líder da bancada, Fernando Negrão, o PSD “quer abordar o tema do interior de forma construtiva” e trazer para a luz do dia “quem é mais sacrificado e esquecido pelo poder político e outros poderes”. Já para esta segunda-feira está previsto um painel sobre empresas e coesão territorial com dois economistas de peso: Miguel Cadilhe, ex-ministro de Cavaco Silva; e Daniel Bessa, que foi ministro de António Guterres. Antes, os deputados dividem-se para visitar uma fábrica, a maternidade da unidade de saúde local e a protecção civil.

Na manhã do segundo dia, a demografia é tema de um painel para o qual estão convidados Eduardo Anselmo Castro, vice-reitor da Universidade de Aveiro; Maria Luís Rocha Pinto, doutoranda em Sociologia, com especialização em Demografia; e Teresa Ferreira Rodrigues, professora associada da Universidade Nova de Lisboa, membro da Plataforma de Crescimento Sustentável.

Fernando Negrão justifica a escolha dos temas com a necessidade de o país de “fixar pessoas no interior” e “para que o interior não seja esquecido”. De fora desta abordagem parece ter ficado a questão da descentralização que foi alvo de um acordo entre o PSD e o Governo, mas cujo cumprimento suscita críticas por parte da bancada social-democrata. O líder do PSD deverá encerrar as jornadas esta terça-feira, naquele que será a segunda vez que Rio se reúne com a bancada, onde há muitas vozes críticas da sua liderança.

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