Sismo forte em Osaka faz três mortos e 200 feridos

O abalo condicionou a circulação na segunda maior cidade do Japão e causou estragos em habitações, estradas e zonas industriais.

Asfalto, superfície da estrada
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Estragos provocados pelo sismo nas ruas de Osaka LUSA/JIJI PRESS
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Trem, transporte ferroviário, trilho de alta velocidade
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Instituição
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As ligações ferroviárias de alta velocidade foram suspensas Reuters/KYODO
Terremoto e tsunami de 2011 Tohoku, terremoto, Osaka
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Terremoto de Tohoku de 2011 e tsunami, Osaka, terremoto
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Osaka, Terremoto, 2011 Terremoto de Tohoku e tsunami
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Osaka
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Um tremor de terra com magnitude de 6,1 na escala de Richter abalou na manhã de segunda-feira a cidade nipónica de Osaka (por volta das 8h locais) e fez pelo menos três mortos e 200 feridos, segundo a televisão pública japonesa NHK. O Governo confirmou duas das mortes. O epicentro do sismo localizou-se em terra e não foi emitido qualquer alerta de tsunami.

“Estávamos a dormir e isto acordou-nos de forma abrupta”, disse à Reuters a norte-americana Kate Kipatrick, que estava alojada num hotel em Osaka. “Pensei que era um pesadelo e estava tão confusa, o mundo todo estava a abanar de forma violenta”, acrescentou.

O sismo, que também foi sentido com intensidade em Quioto e Nara durante a hora de ponta nas cidades, levou à interrupção da circulação de comboios de alta velocidade, ao encerramento temporário de três aeroportos, e causou danos em habitações, escritórios e vias públicas. O sismo danificou ainda edifícios industriais naquela que é a segunda maior cidade do país, com mais de oito milhões de habitantes.

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Um templo danificado pelo sismo REUTERS/KYODO

O Governo japonês reuniu-se de emergência e as forças armadas mobilizaram meios aéreos para avaliar a dimensão dos estragos. O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, disse que a prioridade era a segurança dos cidadãos.

Ainda que pelas 02h10 em Portugal Continental, houvesse indicação de apenas cinco feridos, este número viria a subir nas horas seguintes. Por essa hora, a televisão NHK indicava que tinham sido encontradas vítimas "sem sinais vitais", termo habitualmente utilizado pela imprensa japonesa relativamente a mortes que não foram confirmadas oficialmente.

A Agência Meteorológica do Japão estimou inicialmente que o sismo tinha uma magnitude de 5.9 na escala de Richter, valor que foi posteriormente revisto para 6.1.

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