China contra-ataca com taxa de 25% às importações dos EUA no valor de 50 mil milhões
No mesmo dia em que os EUA começam a aplicar taxas adicionais sobre importações chinesas, Pequim passará a impor nova pauta aduaneira sobre bens norte-americanos. A retaliação tem o mesmo valor: 50 mil milhões de dólares
A China decidiu a imposição de uma taxa alfandegária adicional, no montante de 25%, sobre a importação de 659 bens provenientes dos EUA, que a valores do comércio tradicional actual ascendem a 50 mil milhões de dólares (42,68 mil milhões de euros ao câmbio actual), avançou esta tarde a agência noticiosa oficial de Pequim, a Xinhua, citando a comissão fiscal do Conselho de Estado chinês.
As taxas no valor de 34 mil milhões de dólares sobre produtos provenientes dos EUA incluem produtos agrícolas e do sector automóvel que entrem no mercado chinês. E entram em vigor a partir de 6 de Julho – no mesmo dia em que os EUA passarão a cobrar novas taxas na mesma percentagem sobre uma lista de novos produtos “made in China”.
De acordo com a agência noticiosa, a lista agora conhecida de 659 produtos norte-americanos penalizados pela autoridade tributária chinesa é mais longa que a anterior, divulgada em Abril pelo ministério do comércio, e então composta por 106 categorias de bens importados dos EUA e que na altura incluíam o sector aeronáutico norte-americano.
Os restantes 16 mil milhões de novas taxas sobre importações de bens com origem nos EUA serão anunciados noutra data, adiantou ainda a informação veiculada pela Xinhua, citada pela Reuters.
Nesta lista de menor valor a taxar, cuja data da entrada em vigor ainda é desconhecida, e cujo pormenor ainda não é conhecido, avança a Reuters que estão incluídos produtos que incluem petróleo, gás natural, carvão e alguns produtos petrolíferos refinados com origem nos EUA.