A vila medieval do Crato vai receber a segunda edição do Waking Life de 15 a 20 de Agosto, um festival que assenta em três alicerces: consciência ambiental, participação e inclusão social.
Pelos quatro palcos do Waking Life vão passar mais de uma centena de nomes da música electrónica, experimental e do mundo — como Alfa Mist, Andy Stott, Call Super, DVS1, Kamaal Williams, Mayaan Nidam, Objekt, Rhadoo, Stavroz, Vlada.
“A ideia do festival passa também por educar as pessoas no sentido de terem uma maior consciência ambiental e mostrar que é possível ser responsável e sustentável num contexto de festival”, explica Teresa Machado, da organização. Não fazer fogo, poupar água, não deixar rasto no recinto e desligar das redes sociais são algumas das recomendações.
Os visitantes do Waking Life podem participar em vários workshops relacionados com produção musical, permacultura, meditação e ioga. O festival é “um palco aberto” e convida os visitantes a participarem com os seus próprios projectos, incluindo ainda uma série de performances e instalações artísticas.
Os passes semanais estão à venda por 95 euros, com uma caução de 10 euros. À entrada do festival serão entregues sacos do lixo que, quando cheios e entregues à organização, permitem aos festivaleiros reaverem a caução. O campismo é grátis e as pessoas com alguma incapacidade recebem um bilhete gratuito para que possam levar um acompanhante.
Em 2017, 2500 pessoas passaram pelo Waking Life e nesta edição a organização espera ultrapassar os 3000 visitantes. Teresa Machado afirma que “o feedback do ano passado foi bastante positivo”, mas realça que foram melhorados alguns aspectos em relação a 2017, nomeadamente o reposicionamento de palcos, reforço de bares e restauração e mais zonas de sombra, mais pontos com água para refrescar.