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Han Solo: embarque nesta aventura sozinho ou acompanhado

Quando uma das personagens mais mediáticas da história do cinema volta ao grande ecrã, não importa a sua companhia. “Han Solo: Uma História de Star Wars” acaba de estrear e merece uma aventura à altura de uma guerra das estrelas.

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O elenco todo do filme marcou presença no festival de Cannes. D.R.
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É um tempo sem lei. Numa galáxia distante, a bordo da Millennium Falcon, o motor liga e as luzes apagam-se. O arranque já é familiar para os fãs eternos do universo “Star Wars” que estão sedentos por mais uma aventura com muitas curvas e voltas a 180º graus. Desta vez, um Harrison Ford jovem dá lugar a Alden Ehrenreich. “Han Solo: Uma História de Star Wars” é um filme protagonizado por novas personagens mas promete ser tão entusiasmante como a trilogia original. Palavra do icónico amado bandido galáctico que não perdeu o seu traço de herói improvável da saga “Star Wars” e gosta de ser imprevisível mesmo a “solo” para lhe explicar tudo o que tinha ficado subentendido noutros filmes.

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A verdade é que já faltava uma prequela focada nas aventuras de Han Solo, desde o encontro com o notório jogador de má reputação Lando Clarissian (Donald Glover, conhecido como Childish Gambino), a partida de cartas pela Millennium Falcon e a amizade com o parceiro e futuro copiloto Chewbacca - Chewie para os amigos. Através de uma série de ousadas aventuras no fundo de um obscuro e perigoso submundo do crime, a viagem começa a bordo de uma nave para contar a história do jovem Han no seu planeta natal Corellia que, nos rascunhos de George Lucas, era para ter um Jedi e pertencia a uma raça alienígena verde chamada “Ureallians”.

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Han Solo em acção

A personagem que chegou a ver a luz do dia faz vigarices de rua desde os 10 anos e foi expulso da academia de pilotos por pensar pela sua cabeça, diz. Mas é o seu amor pela namorada Qi’ra (Emilia Clarke) que o transforma no homem que todos conhecemos e lhe traz peripécias atrás de peripécias com o bando do mercenário Beckett (Woody Harrelson) e com o vilão Dryden (Paul Bettany). O que provavelmente não sabe é que Han Solo serviu a Imperial Navy e foi aí que ajudou a salvar o wookiee Chewbacca (Joonas Suotamo). Pelo meio, nasce uma amizade galáctica que se transforma numa cumplicidade mais forte do que todo o metal do universo ou do que a famosa “blaster” DL-44 de inspiração alemã.

“Mas o que é que Han Solo tanto tem?”, pergunta (e bem). É uma personagem com 40 anos de cinema, livros e jogos que aproxima o público de um conto de fadas especial e faz os fãs mais novos e mais velhos vibrarem sempre que a Disney anuncia um novo spin-off da saga. Razões suficientes para que tenham sido recrutados os maiores talentos do sector para criar o visual único do filme que estreou em Portugal a 24 de maio — incluindo o director de fotografia Bradford Young (indicado ao Oscar com “Chegada”) e o editor Pietro Scalia (vencedor de dois Óscares).

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Ron Howard, Realizador.

Só nomes fortes que assumem a responsabilidade de recriar, numa produção Lucasfilm, uma era dourada do cinema de aventuras nos tempos modernos com inspirações de western q.b. e com foras-da-lei em galáxias distantes. Uma missão cumprida, em 143 minutos de ação, dirigida por Ron Howard à qual se juntaram veteranos da equipa “Star Wars” como Neil Lamont (designer de produção) e Neal Scanlan (efeitos especiais de criaturas). Estão reunidas todas as condições para Han “solo” ou acompanhado voltar com mais energia do que nunca e tornar-se no melhor piloto de toda a galáxia, com aventura e acção, num cinema perto de si.

Han Solo

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