Líderes da Commonwealth escolhem príncipe Carlos como próximo chefe
Dezasseis Estados-membros, entre os quais a Austrália e o Canadá, reconhecem a rainha como chefe de Estado, mas a maioria são repúblicas independentes.
Os líderes da Commonwealth decidiram esta sexta-feira que o príncipe Carlos sucederá à mãe, a rainha Isabel II do Reino Unido, na chefia da organização.
Os representantes dos 53 países-membros, reunidos na cimeira da organização que decorre no Reino Unido, aprovaram o pedido feito na quinta-feira pela monarca britânica. Na abertura da cimeira, Isabel II disse pediu aos países para escolherem o filho mais velho, e herdeiro da coroa britânica, para lhe suceder quando deixar o lugar (por morte ou abdicação).
A rainha chefia esta organização de países que pertenceram ao Império Britânico e a que se juntaram Moçambique, Ruanda e Namíbia desde que foi coroada, há 66 anos, mas o título de chefe da Commonwealth não é hereditário.
A função é essencialmente simbólica, cabendo-lhe assegurar a unidade da comunidade de nações e garantir o cumprimento dos princípios e objectivos da organização que ganha nova importância para o Reino Unido agoar que prepara a sua saída da União Europeia.
Dezasseis Estados-membros, entre os quais a Austrália e o Canadá, reconhecem a rainha como chefe de Estado, mas a maioria são repúblicas independentes.