Lisboa é novamente finalista na corrida ao título de Capital Europeia Verde de 2020, que vai disputar com as cidades de Ghent (Bélgica) e Lahti (Finlândia), e ao qual também concorria Guimarães, anunciou esta quarta-feira a Comissão Europeia.
As três cidades repetem a condição de finalista na categoria de cidades com mais de 100 mil habitantes, que no ano passado disputaram juntamente com Talin (Estónia) e Oslo (Noruega), que acabou por vencer. Segundo a Comissão Europeia, este prémio é atribuído anualmente com o objectivo de reconhecer os esforços das cidades com um plano para se tornarem amigas do ambiente e que envolvam a sua população na sustentabilidade ambiental, social e económica.
Até à data, dez cidades receberam o título de Capital Europeia Verde: Estocolmo (Suécia, 2010), Hamburgo (Alemanha, 2011), Vitoria-Gasteiz (Espanha, 2012), Nantes (França, 2013), Copenhaga (Dinamarca, 2014), Bristol (Reino Unido, 2015), Ljubljana (Eslovénia, 2016), Essen (Alemanha, 2017), Nijmegen (Holanda, 2018) e Oslo (Noruega, 2019).
Ao Prémio Europeu Folha Verde 2019 (cidades entre 20 mil e 100 mil habitantes) são finalistas Cornellà de Llobregat (Espanha), Gabrovo (Bulgária), Horst aan de Maas (Holanda), Joensuu (Finlândia) e Mechelen (Bélgica). A cidade de Santarém era uma das candidatas a esta distinção.
Cinco cidades já foram distinguidas com o Prémio Europeu Folha Verde: Mollet del Vallès (Espanha 2015), Torres Vedras (Portugal 2016), Galway (Irlanda, 2017) e empatadas Leuven (Bélgica) e Växjö (Suécia), em 2018. As cidades finalistas aos dois prémios terão agora de comprovar junto de um júri internacional o seu compromisso com o desenvolvimento urbano sustentável, a sua capacidade de servirem de exemplo junto de outras cidades e também de envolverem os seus cidadãos nestas temáticas. Os vencedores serão anunciados a 21 de Junho na cidade holandesa de Nijmegen.