Ásia
As imagens dos rohingyas que ganharam um Pulitzer
Imagens da fuga dos rohingyas, minoria muçulmana perseguida na Birmânia natal e obrigada a fugir em massa para o Bangladesh, valeram aos fotógrafos da Reuters o prémio Pulitzer na categoria de Fotografia de Reportagem.
Imagens da fuga dos rohingyas, minoria muçulmana perseguida na Birmânia natal e obrigada a fugir em massa para o Bangladesh, valeram aos fotógrafos da Reuters o prémio Pulitzer na categoria de Fotografia de Reportagem. A distinção foi justificada “pelas fotografias chocantes que expuseram ao mundo a violência que os refugiados rohingyas enfrentam quando fogem da Birmânia”.
Soe Zeya Tun, Damir Sagolj, Mohammad Ponir e Hossain Hannah McKay são alguns dos fotojornalistas que assinaram as fotografias vencedoras. Nas imagens, vêem-se aldeias queimadas, crianças a cruzar rios a pé e outras marcas da crueldade extrema da “limpeza étnica” dos rohingyas.
Os prémios Pulitzer são atribuídos anualmente nos EUA em 21 categorias. Cada vencedor recebe um prémio pecuniário de 15 mil dólares, financiado pela herança de Joseph Pulitzer (1847-1911), um empresário norte-americano de origem húngara que fez fortuna com o negócio dos jornais. Fundador de uma das mais antigas escolas de jornalismo do mundo, Pulitzer deixou em testamento parte da fortuna à Universidade de Colúmbia, em Nova Iorque, onde criou a Columbia University Graduate School of Journalism, que abriu em 1912, um ano após a morte do seu patrono.