Google Maps mostra melhores trajectos para cadeiras de rodas

Funcionalidade tenta identificar percursos mais apropriados usando transportes públicos.

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Parte da informação foi recolhida graças ao contributo de utilizadores Bruno lisita/arquivo

O Google Maps passou a mostrar os percursos em transportes públicos com melhores condições de acesso para pessoas em cadeiras de rodas. A empresa anunciou que a funcionalidade existe apenas num número reduzido de cidades estrangeiras, mas aparece também para as cidades em Portugal.

Para ver os percursos mais acessíveis para quem usa cadeira de rodas, o utilizador tem de definir um trajecto no Google Maps, escolher a opção de transportes públicos e abrir o menu de opções, onde tem quatro possibilidades: “melhor trajecto”, “menos transbordos”, “menos trajectos a pé” e “acessível a cadeiras de rodas”.

Segundo o anúncio do Google, esta possibilidade está a funcionar apenas em Londres, Nova Iorque, Tóquio, Cidade do México, Boston e Sidney. A opção, no entanto, também surge quando se consulta direcções em muitos outros lugares, incluindo cidades portuguesas e de outros países (a opção aparece na versão do Google Maps para a Web, que normalmente é usada em computadores, mas está ausente da aplicação para telemóveis).

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O PÚBLICO contactou o Google, mas não obteve esclarecimentos até à hora de publicação deste artigo.

“Desenvolvemos esta funcionalidade para tornar mais fácil a vida de quem usa cadeira de rodas, mas os trajectos acessíveis também são úteis para quem usa muletas ou tem um carrinho de bebe”, lê-se no comunicado do Google. A empresa diz ainda que vai trabalhar com autoridades de transportes nos próximos meses para alargar o número de trajectos acessíveis no Google Maps.

Parte da informação foi recolhida graças ao contributo voluntário de utilizadores, que foram assinalando nos mapas do Google os locais – como estações de metro ou de comboio – que tinham equipamentos de acessibilidade, como elevadores, ou que não tinham obstáculos, como degraus à entrada.

Os Mapas, no entanto, avisam que "o trajecto acessível a cadeiras de rodas pode nem sempre reflectir as condições reais".

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